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SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! -DEUT 6:4

Escuta Yaoshorúl! Yaohushua é o nosso Criador, o Eterno é um Só!

 

A Imortalidade e a Morte

 

Imortalidade é o estado ou qualidade daquilo que não está sujeito à morte. Os tradutores das Escrituras usaram a palavra imortalidade para traduzir os termos gregos athanasia, “ausência de morte”, aphtharsia “incorruptibilidade”.

Imortalidade. As escrituras revelam que o YAOHUH UL [o Pai; o Criador ETERNO] “é o único que possui a imortalidade” (I Tim 1:17 e 6:16). Até mesmo o Seu Filho Unigênito esteve sujeito à morte [Fil. 2:6-8]. Em nenhuma parte descrevem a imortalidade como uma qualidade ou estado que o homem – ou sua ‘alma’ ou “espírito” – possui inerentemente. Os termos usualmente traduzidos como “alma” e “espírito” ocorrem mais de 1.600 vezes na Escritura, mas em nenhum caso estão associados a imortal ou imortalidade. Em contraste com o ETERNO, portanto, os seres humanos são mortais. A Escritura compara sua vida com “carne e vento que passa e já não volta” (Sal. 78:39). o ETERNO é infinito, os homens são finitos. O ETERNO é imortal, eles são mortais. O CRIADOR é eterno, eles são transitórios.

Imortalidade Condicional: Na criação, “formou o Yaohushua o homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou (e não, ganhou) a ser alma vivente” (Gên. 2:7). A vida da humanidade, portanto, deriva do ETERNO, através de Cristo, a Palavra – Jo 1:3. Tudo provém dEle [Yaohushua], até mesmo a vida – Jo 5:26. (Atos 17:25 e 28; Col. 1:16 e 17). A imortalidade, portanto, não é inerente, mas é um dom do ETERNO. Adão e Eva foram criados com capacidade de escolher. A continuação de sua existência dependeria de contínua obediência através do poder do ETERNO. Assim, Ele esclareceu as condições sob as quais o homem perderia esse dom – comendo da “árvore do bem e do mal” [representante da Lei, no paraíso]. O Criador advertiu: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gên. 2:17).

Morte – Salário do Pecado: Contradizendo a afirmativa divina de que a desobediência acarretaria em morte, satanás assegurou: “Certamente não morrereis” (Gên. 3:4). Mas, depois de haverem contrariado a ordem divina, o homem descobriu que o salário do pecado é realmente a morte (Rom. 6:23). O Criador barrou, então, ao par pecaminoso (Adão e Eva) o acesso à árvore da vida, para que não pudessem comer e viver para sempre (Gên. 3:22). “...a morte passou a todos os homens porque todos pecaram” (Rom. 5:12). Foi tão somente a misericórdia do ETERNO que protegeu o homem da morte imediata. O Filho do ETERNO oferecera-Se para dar Sua própria vida. Ele era “o Cordeiro do ETERNO morto desde a fundação do mundo” (Apoc. 13:8).

Esperança para a Humanidade: Embora as pessoas nasçam mortais, a Escritura as estimula a perseguirem a imortalidade (Rom 2:7). Yaohushua hol’Mehushkháy é a fonte de sua imortalidade: “O dom do ETERNO é a vida eterna em Yaohushua nosso Messias” (Rom. 6:23). “Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão (ainda não são) vivificados em Cristo” (I Cor. 15:22). Sua voz abrirá os sepulcros e ressuscitará os mortos (João 5:28 e 29). “Porque o ETERNO amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê, não pereça mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Assim, a vida eterna é só para os que tem a fé em Cristo. Apenas para aqueles que nEle crê, e não para os descrentes. Cristo trouxe “imortalidade mediante o evangelho” (II Tim. 1:10). Paulo nos assegura que são as Sagradas Escrituras que nos tornam “sábios para a salvação, pela fé em Yaohushua hol-Mehushkháy” (II Tim. 3:15). Aqueles que não recebem o evangelho, portanto, não receberão a imortalidade.

O Recebimento da Imortalidade: O momento em que nos será (a nós, santos) concedido o dom da imortalidade, é assim descrito por Paulo: “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos (morreremos), mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós (os que tiverem vivos) seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da imortalidade. E quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória” (I Cor. 15:51-54). Isso torna claro duas coisas: o ETERNO não colocou a imortalidade sobre o crente por ocasião da morte, mas irá concedê-la na ressurreição, quando soar a “última trombeta”... Como na Segunda Vinda só ressuscitarão os santos e já que os ímpios só ressuscitarão após o milênio – e isto para a perdição eterna [Apoc. 20:5-6], somente os justos receberão a imortalidade.

A Natureza da Morte: Sendo a morte a cessação da vida, o que diz a Escritura quanto à condição da pessoa na morte?

A Morte é um Sono: Morte não é aniquilação completa; é apenas um estado temporário de inconsciência enquanto a pessoa aguarda a ressurreição. A Escritura identifica repetidamente esse estado intermediário como sono. Referindo-se à morte de algumas pessoas, o Antigo testamento descreve Davi, Salomão e outros reis de Israel e Judá como estando a dormir com seus pais (I Reis 2:10; 11:43; 14:20 e 31; 15:8; II Crôn. 21:1; 26:23; etc.). Jó também identificou a morte como um sono (Jó 14:10-12), assim como o fizeram Davi (Sal. 13:3), Jeremias (Jer. 51:39 e 57) e Daniel (Dan. 12:2). O Novo Testamento utiliza as mesmas figuras. Ao descrever as condições da filha de Jairo, que estava morta, Yaohushua disse que ela estava apenas dormindo (Mat. 9:24; Mar. 5:39). A Lázaro, já morto, Ele referiu-se da mesma maneira (João 11:11-14). Mateus escreveu que “muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram” após a ressurreição de Cristo (Mat. 27:52). Ao registrar o martírio de Estevão, Lucas disse que ele “adormeceu” (Atos 7:60). Tanto Paulo quanto Pedro se referiram à morte como um sono (I Cor. 15:51 e 52; I Tess. 4:13-17; II   Ped. 3:4). O mais importante é que a representação escriturística da morte como sono caracteriza muito bem a sua natureza, conforme o demonstram as seguintes comparações:

1. Aqueles que dormem estão inconscientes. “Os mortos não sabem coisa alguma” (Ecles. 9:5).

2. No sono, os pensamentos conscientes cessam. “...sai-lhes o espírito (pneuma e ruach=sopro, fôlego) e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia perecem todos os seus desígnios” (Sal. 146:4).

3. O sono põe fim a todas as atividades do dia. “No além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ecles. 9:10).

4. O sono nos dissocia daqueles que estão despertos e de suas atividades. “Para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Ecles. 9:6).

5. Sono normal inativa as emoções. “Amor, ódio e inveja para eles já pereceram” (Ecles. 9:6).

6. Durante o sono as pessoas não louvam ao ETERNO. “Os mortos não louvam ao Senhor” (Sal. 115:17).

7. O sono pressupõe posterior despertar. “Vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos(lugar onde permanecem os mortos) ouvirão a Sua voz e sairão” (João 5:28 e 29).

Homem – uma Alma Vivente: Yaohushua formou o homem do pó da terra e não de outras formas de vida como animais ou peixes. Quando o ETERNO formou o ser humano do pó da terra, todos os órgãos se achavam presentes: coração, pulmões, rins, fígado, baço, cérebro, etc. – todos perfeitos, mas sem vida. Então Yaohushua assoprou Seu próprio fôlego de vida para dentro desse ser inanimado, e o homem “tornou-se alma vivente”. A equação é simples: o pó da terra (elementos químicos) + fôlego de vida = ser vivente ou alma vivente. Esse “fôlego de vida” (o sopro do Criador - Jó 33:4) não é limitado às pessoas. Todas as criaturas vivas o possuem. A Escritura, por exemplo, atribui esse fôlego tanto aos animais que entraram na arca de Noé, quanto aos que não entraram. (Gên. 7:15 e 22). O termo hebraico de Gênesis 2:7, aqui traduzido como “alma vivente” ou “ser vivente”, é nephesh chayyah. Esta expressão não designa exclusivamente o homem, pois também é aplicada a animais marinhos, insetos, répteis e bestas (Gên. 1:20 e 24; 2:19). Nephesh, traduzido como “alma”, vem de naphash, que significa respirar. O termo grego equivalente em O Novo Testamento é psuche. Estes termos designam, basicamente, o homem e os animais como criaturas viventes.

O Significado Escriturístico de Alma: Alma, como já foi mencionado, é a tradução do hebraico nephesh. Denota o homem como um ser vivente. Quando dizemos que mais uma alma veio ao mundo, utilizamos no sentido de que nephesh não representa parte de uma pessoa; é “pessoa” (Gên. 14:21; Núm. 5:6; Deut. 10:22; Sal. 3:2) ou “eu”(a própria pessoa) (Lev. 11:43; I Reis 19:4; Isa. 46:2). Por outro lado, expressões tais como “minha alma”, são geralmente expressões que equivalem aos pronomes pessoais “eu”, “me”, “vós”, “ele” (Gên. 12:13; Lev. 11:43 e 44; Sal. 3:2, etc.). Em mais de 100 ocorrências nephesh é traduzido como “vida” (Gên. 9:4 e 5; I Sam. 19:5; Jó 2:4 e 6; Sal. 31:13, etc.). Às vezes, nephesh refere-se a desejos, apetites ou paixões (Deut. 23:24; Prov. 23:2; Ecles. 6:7) ou à sede das afeições (Gên. 34:3; Cantares de Salomão 1:7, etc.). Em Números 31:19 nephesh é “morto” e em Juí. 16:30 (traduzido como “eu”) “ela” morre. O uso do termo grego psuche em O Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. É utilizado para a vida animal e humana (Apoc. 16:3). Na versão King James, a palavra é traduzida 40 vezes simplesmente como “vida” ou “vidas” (Mat. 2:20; 6:25; 16:25; etc.). Seu uso também se refere simplesmente a “pessoa” (Atos 7:14; 27:37; Rom. 13:1, etc.). Também se refere a emoções (Mar. 14:34;   Luc. 2:35), à mente (Atos 14:2; Filip. 1:27) ou ao coração (Efés. 6:6). O mais importante, para o nosso estudo, é que tanto o termo nephesh (Juí. 16:30), quanto psuche (Apoc. 16:3;   Mat. 10:28) não são imortais, mas sujeitos à morte e podem ser destruídos. Não existe qualquer texto escriturístico que indique a possibilidade de a alma (nephesh ou psuche) sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.  

O Significado escriturístico de Espírito: O termo hebraico ruach, do Antigo Testamento – que aparece traduzido como espírito – é um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. Ruach ocorre 377 vezes no Antigo Testamento e é traduzido como “espírito”, “vento” ou “fôlego” (Gên. 8:1, etc.). É também usado para denotar vitalidade (Juí. 15:19), coragem (Jos. 2:11), temperamento ou ira (juí. 8:3), disposição (Isa. 54:6), caráter moral (Ezeq. 11:19) e a sede das emoções (I Sam 1:15). No sentido de fôlego de vida o ruach no homem é idêntico ao dos animais (Ecles. 3:19). O ruach abandona o corpo por ocasião da morte (Sal. 146:4) e retorna ao ETERNO (Ecles. 12:7; cf. Jó 34:14). É, também, utilizado para identificar o Espírito do ETERNO (Isa. 63:10). Jamais, no Antigo Testamento, ruach denota uma entidade inteligente, capaz de existência independente do corpo físico. O equivalente neotestamentário é pneuma, “espírito”, proveniente de pneo, “soprar” ou “respirar”. Tal como ocorre em ruach, não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente, separada do corpo. Ela denota “atitude”, “humor” ou “estado de sentimentos” (Rom 8:15; I Cor. 4:21; II Tim 1:7 e I   João 4:6). É, também, usada em vários aspectos relacionados com a personalidade (Gal. 6:1; Rom 12:11) e é devolvida ao ETERNO, por ocasião da morte (Luc. 23:46; Atos 7:59). Também aparece em conexão com o ETERNO, em espírito (I Cor. 2:11 e 14; Efés. 4:30; Heb. 2:4; I   Ped. 1:12; II   Ped. 1:21; etc.).

Unidade de Corpo, Alma e Espírito: Embora a Escritura veja a natureza do homem como uma unidade, ela não define precisamente o relacionamento entre corpo, alma e espírito. Por vezes alma e espírito são usados como sinônimos. Em certo momento o homem é caracterizado por Yaohushua como corpo e alma (Mat. 10:28 – parte física e parte espiritual), e noutro momento Paulo identifica como corpo e espírito (I Cor. 7:34). No primeiro texto a alma se refere às mais elevadas faculdades do homem, possivelmente a mente, através da qual ele se comunica com o ETERNO. No segundo texto, espírito é que se refere às mais nobres faculdades. Em ambos os casos o corpo inclui os mesmos aspectos físicos – e emocionais – da pessoa. Existe uma exceção à caracterização geral do homem como sendo composto de uma dupla concepção.

Paulo, que falou da união dupla de corpo e espírito, também falou em termos de uma unidade tripla: “... o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor...” (I Tess. 5:23). Nesta passagem, espírito pode ser considerado como “o mais elevado princípio de inteligência e pensamentos, do qual o homem está revestido, e através do qual o ETERNO pode comunicar-Se por intermédio do Seu Espírito” (Rom. 8:16; Rom 12: 1 e 2). Por “alma”, quando considerada separadamente do espírito, podemos entender a porção da natureza humana que encontra sua expressão através de instintos, emoções e desejos carnais. O corpo, que tanto pode ser controlado pela natureza superior quanto pela inferior, é a constituição física – a carne, o sangue e os ossos. A seqüência apresentada por Paulo – espírito, alma e corpo – não é mera coincidência. Quando o espírito é santificado, a mente se encontra sob controle divino. A mente santificada, por sua vez, exercerá influência santificadora sobre a alma (desejos, sentimentos e emoções). A pessoa em cuja vida a santificação está presente, não irá abusar do corpo, de modo que a saúde florescerá. O mais importante é que torna-se claro a unidade de espírito [parte espiritual], mente [emoções] e corpo [físico], com uma íntima cooperação de funcionamento, revelando um relacionamento intensamente harmonioso e indivisível à imagem e semelhança do ETERNO.

A Pessoa Retorna ao Pó: Depois de entender o que, segundo a Escritura, constitui a natureza humana, fica claro compreender o que ocorre com a pessoa na morte. Na criação da humanidade, a união do pó da terra com o fôlego de vida produziu uma criatura ou alma vivente (Gên 2:7 - “...e o homem passou a ser uma alma vivente”). Vale repetir que Adão não recebeu uma alma como entidade separada; ele tornou-se alma vivente (Gên. 2:7). Na morte ocorre o inverso: o pó da terra menos o fôlego da vida resulta numa pessoa morta ou alma morta, sem qualquer grau de consciência (Sal. 146:4). Os elementos que haviam composto o corpo retornam à terra (Gên. 3:19). A alma (nephesh, psuche = sopro) não possui existência consciente à parte do corpo, e em parte alguma as Escrituras indicam que por ocasião da morte a alma sobrevive como entidade consciente. Efetivamente, “a alma que pecar, essa morrerá” (Ezeq. 18:20).

O Domicílio da Morte: As Escrituras chama de sheol (hebraico) e hades (grego) o lugar para onde vão as pessoas quando morrem. Ambos normalmente significam apenas “sepulcro”. Todos os mortos vão para esse lugar, tanto os justos quanto os ímpios (Sal. 89:48). O sheol recebe a pessoa toda por ocasião da morte. Quando Cristo morreu, Ele foi para a sepultura (hades), mas na ressurreição, Sua alma [vida] deixou a sepultura (hades, Atos 2:27 e 31, ou sheol, Sal. 16:10). Quando se diz que Cristo desceu ao inferno e tomou as chaves do dragão é muito simples de se compreender. Ao morrer, e ser sepultado, Ele foi literalmente ao inferno, ou seja, hades, e depois de ressuscitar, Yaohushua venceu a morte, simbolizando o controle sobre os que morrem. Não é possível acreditar que exista um lugar com chaves e portões, para onde vão os mortos, onde o porteiro é satanás. A sepultura não é um lugar de consciência. A única exceção é quando sheol é usado figurativamente (Ezeq 32:21) ou  hades em uma parábola (Lucas 16:23). Sheol ocorre mais de 60 vezes no Antigo testamento, mas em parte alguma refere-se o termo a um lugar de punição após a morte. Esta idéia foi posteriormente associada à gehenna (Mar. 9:43-48), não a hades.

O Espírito Retorna ao ETERNO. Enquanto o corpo retorna à terra, o espírito [fôlego de vida, soprado no Edem] retorna ao ETERNO (Ecles. 12:7). Isso é verdadeiro para todos, tanto justos quanto ímpios. Muitos têm pensado que esse texto provê evidências de que a pessoa prossegue vivendo após a morte. Mas na Escritura, nem ruach ou pneuma se referem a uma entidade inteligente, capaz de existência consciente à parte do corpo. Ao contrário, esses termos se aplicam a “fôlego da vida”. Escreveu Salomão: “Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego de vida (ruach), e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais... Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão. Quem sabe que o fôlego de vida (ruach) dos filhos do homem se dirige para cima, e o dos animais para baixo, para a terra?” (Ecles. 3:19-21).

Harmonia ao Longo das Escrituras. Muitos cristãos honestos, que não estudaram todo o ensinamento escriturístico no tocante à morte, têm ignorado que a morte é um estado de sono até a ressurreição. Eles têm acreditado que várias passagens bíblicas apóiam a idéia de que o espírito, ou alma, possui existência consciente após a morte. Um estudo mais cuidadoso revela que o ensinamento sistemático da Escritura suporta que a morte ocasiona a cessação da consciência. Vejamos as passagens que, para muitos, são prova da teoria da existência de imortalidade incondicional:

a. A morte de Raquel. Referindo-se à morte de Raquel, diz a Escritura que “ao sair-lhe a alma...” (Gên. 35:18). Essa expressão simplesmente indica que em seus últimos momentos de consciência e com suas últimas forças ela deu o nome ao filho. Assim é que outra versão diz: “Em seu último suspiro” (New International Version).

b. Elias e o menino morto. Quando Elias orou para que a alma do filho morto da viúva voltasse, o ETERNO lhe respondeu, fazendo o menino reviver (I Reis 17:21 e 22). Isto foi tão somente a união do princípio vital com o corpo, nenhum dos quais estava vivo ou consciente quando separado um do outro.

c. O aparecimento de Moisés sobre o monte. Esse acontecimento não provê evidência a existência de espíritos conscientes ou da presença de todos os justos mortos “no céu”. Pouco antes desse evento, Yaohushua falou aos discípulos que alguns dos que ali se achavam presentes não morreriam sem antes verem o Filho do homem em Seu reino. Essa promessa foi cumprida em relação a Pedro, Tiago e João (Mat. 16:28; 17:3). No monte, Yaohushua lhes revelou uma miniatura do reino da Sua glória. Ali se achava Cristo, o glorioso Rei, junto com Moisés e Elias. Mas, no entanto, ao descerem do monte, Cristo os alerta para que nada falem sobre a VISÃO que tiveran – Mat 17:7-9.

d. A parábola do homem rico e Lázaro. A estória contada por Cristo, a respeito do homem rico e Lázaro, tem sido utilizada para ensinar o estado inconsciente na morte (Luc. 16:19-31). Infelizmente, aqueles que interpretam a passagem dessa forma não reconhecem que a estória é uma parábola que, tomada literalmente em seus detalhes, seria absurda. Os mortos, nesse caso, iriam para o lugar de sua recompensa como seres reais, com partes físicas tais como olhos, língua e dedos. Todos os justos estariam no seio de Abraão, e o céu [que também é um conceito anti-escriturístico] e o inferno estariam tão próximos que seria possível duas pessoas – uma em cada um desses lugares – falarem uma com a outra. Ambas as classes receberiam suas recompensas por ocasião da morte, em contraste com o ensino de Cristo, de que isto acontecerá por ocasião do Segundo Advento (Mat. 26:31-41; Apoc. 22:12). A estória, contudo, era uma parábola – um dos métodos favoritos de ensino utilizados por Yaohushua. Cada parábola visava ensinar determinada lição, e o que Cristo estava ensinando não tinha nada a ver com o estado do homem na morte. A moral dessa parábola é viver pela Palavra do ETERNO. Yaohushua mostrou o descuido do homem rico com relação aos pobres, por causa do materialismo. O destino eterno é decidido na presente vida [selamento] e não existe um segundo período de provação. A Escritura é o guia para o arrependimento e a salvação. Foi por isso que Yaohushua encerrou a parábola com as palavras: “ Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Luc. 16:31). Cristo apenas empregou os elementos de uma história judaica [vinda do cativeiro babilônio] na qual os mortos desenvolvem conversação. Similarmente encontramos na Escritura uma parábola em que as árvores conversam (Juí. 9:7-15; cf. II Reis 14:9). Ninguém utilizaria essa parábola para provar que as árvores são capazes de falar. Da mesma forma deveria a pessoa refrear-se de utilizar a parábola de Cristo para dar-lhe significado que contradiz abundantes evidências escriturísticas e os próprios ensinamentos de Cristo, de que a morte é um sono.

e. A promessa de Cristo ao ladrão. “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Luc. 23:43). O paraíso é obviamente uma referencia à Nova Jerusalém, hoje no terceiro céu e no porvir, na Terra (II Cor. 12:4; Apoc 2:7 cf. Apoc 21-22). Do modo como aparece a tradução de Lucas, significaria que Yaohushua iria aquele mesmo dia à presença do Pai, e o mesmo aconteceria com o ladrão. Entretanto, na manhã da ressurreição Cristo disse a Maria: “Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai...” (João 20:17). Que Yaohushua permaneceu na sepultura durante três dias completos, isto é claro pelas palavras do anjo: “vinde ver onde Ele jazia” (Mat. 28:6). Poderia Cristo contradizer a si próprio? De modo nenhum. A solução para compreender esse texto envolve um problema de pontuação. Se os tradutores, que em geral realizaram excelentes trabalhos, mas certamente não inspirados [sempre influenciados por suas crenças – ou doutrinas - pessoais], houvessem colocado a vírgula depois de hoje, (sendo que o “que” não existe no original) em vez de colocá-la antes, esta passagem não ofereceria contradição ao restante dos ensinos das Escrituras. Em harmonia com os ensinos bíblicos, Yaohushua assegurou a salvação e a promessa de vida eterna no paraíso [Seu reino terreal] ao ladrão.

f. Partir e estar com Cristo. “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” disse Paulo. “Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fil 1:21 e 23). Porventura esperava Paulo ir para a companhia de Cristo imediatamente após a sua morte? Paulo escreveu muito sobre o assunto de estar com Cristo; em outra carta ele escreveu sobre os que “dormem em Cristo”. Por ocasião do Segundo Advento, disse ele, os justos mortos serão ressuscitados e juntos com os justos vivos, serão “arrebatados... entre nuvens [um coletivo de ANJOS], para o encontro do Senhor nos ares” (I Tess. 4:14 e 17). Levando em conta o contexto, vemos que em Filipenses Paulo não está ocupado em mostrar detalhadamente o que ocorre por ocasião da morte. Ele está simplesmente expressando seu desejo de deixar a presente existência conturbada e estar com Cristo, sem prover qualquer referência ou explanação quanto ao tempo que decorreria através da eternidade. Para aqueles que morrem não existe um longo intervalo de tempo entre o momento em que fecham os olhos na morte e o momento em que abrem novamente os olhos na ressurreição. Uma vez que os mortos não têm consciência e assim não são capazes de avaliar a passagem do tempo [uma vez que o tempo é um conceito apenas para a existência do pecado], a manhã da ressurreição lhes parecerá com o instante seguinte ao da morte. Para os cristãos, a morte é ganho: não mais tentações, provações, tristezas, e, por ocasião da ressurreição, o dom da gloriosa imortalidade.

Espiritismo. Se na morte o estado é de completa insensibilidade, com quem se comunicam os médiuns espirituais?

1. As Bases do Espiritismo. Originou-se com a primeira mentira de satanás a Eva – “Certamente não morrereis” (Gên. 3:4). Suas palavras foram o primeiro sermão sobre imortalidade da alma. Para muitos, a sentença divina, “a alma que pecar, essa morrerá” (Ezeq. 18:20) tem sido invertida: “A alma, mesmo que peque, viverá eternamente (Cadê a referência escriturística?). A crença do estado consciente na morte foi incorporada à fé cristã a partir da filosofia pagã – particularmente a de Platão – durante o tempo da grande apostasia. Tais crenças vieram a se tornar o ponto de vista prevalecente dentro do cristianismo e ainda hoje representam o pensamento dominante.

2. Advertências contra o espiritismo. A bíblia demonstra claramente que suas pretensões são falsas (Lev. 19:31; 20:27; cf. Deut. 18:10 e 11). “quando vos disserem: consultai os necromantes e os adivinhos... acaso não consultará o povo ao seu Criador?... se consultarão os mortos? À Lei e ao testemunho! Se eles não falarem dessa maneira, jamais verão a alva” (Isa. 8:19 e 20). Evidentemente, levando-se em consideração o episódio do rei Saul [veja abaixo], tais mortos personificados nas sessões espíritas, certamente é um dos anjos seguidores de satanás – Apoc 12:4, 7-12.

3. Manifestações do espiritismo. A bíblia registra vários casos de atividades espiritualistas, dentre os quais I Sam. 28:6, 13, 14 e 19, etc.

4. O engano final. Professando aceitar a Cristo e a Escritura, o espiritismo tornou-se um inimigo perigoso dos crentes. Seus efeitos são sutis e enganadores. A Escritura é interpretada de modo a agradar o coração não regenerado. Preocupa-se com o amor, como o principal atributo do ETERNO, rebaixando-o, porém, até reduzi-lo a sentimentalismo doentio; pouca distinção fazendo entre o bem e o mal. A justiça do ETERNO, sua reprovação ao pecado, os requisitos de Sua santa lei, tudo isso é posto de parte. Em essência, cada pessoa torna-se um deus, cumprindo assim a promessa satânica: “Sereis igual ao ETERNO” (Gên. 3:5). Encontra-se diante de nós a “hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Apoc. 3:10). Satanás está a ponto de usar de grandes sinais e milagres em seu esforço final para enganar o mundo (Apoc. 16:13 e 14; cf. 13:13 e 14).

Primeira e Segunda Mortes. A segunda morte é a punição final dos pecadores impenitentes, e ocorre no final dos 1.000 anos. Não existe sobreviventes desta morte. Com a destruição de satanás e dos injustos, o pecado e a própria morte são erradicados (I Cor. 15:26; Apoc. 20:14; 21:8). O próprio “inferno” – derrubando o conceito de “tormento eterno” – será erradicado por todo o sempre (Apoc 20:14). Cristo nos assegura que todo aquele que vencer, “de nenhum modo sofrerá o dano da segunda morte” (Apoc. 2:11). Baseados no que a Escritura designou como segunda morte, podemos assumir que a primeira morte é aquilo que todas as pessoas – exceto os que forem transladados – experimentam como resultado da transgressão de Adão.

Ressurreição. Significa a restauração da vida, juntamente com a plenitude do ser e da personalidade. Através do Antigo e Novo Testamentos, os mensageiros do ETERNO expressaram sua esperança quanto a uma ressurreição (Jó 14:13-15; 19:25-29; Sal. 49:15; 73:24; Isa. 26:19; I Cor. 15).

A Ressurreição de Cristo. A ressurreição dos mortos justos para a imortalidade acha-se intimamente associada à ressurreição de Cristo (João 5:28 e 29; I Cor. 15). A ressurreição de Cristo foi corporal (Luc. 24:13-27; João 20:14-18). “Vede as Minhas mãos e os Meus pés, que sou Eu mesmo... porque um espírito não tem carne nem osso, como vedes que Eu tenho” (Luc. 24:39).

As Duas Ressurreições. Cristo ensinou que existem duas ressurreições gerais: a ressurreição da vida para os justos, que não experimentarão a segunda morte no lago de fogo ao final dos 1.000 anos. Esses receberão a vida e a imortalidade e jamais tornarão a morrer. Ocorrerá por ocasião do Segundo Advento (Apoc. 20:6; João 5:29; I Cor. 15:52 e 53; 15:22 e 23; I Tess. 4:15-18; Luc. 20:36); e, a ressurreição da condenação para os ímpios ocorrerá após os 1.000 anos e será para que se execute o juízo final (João 5:29; Apoc. 20:14 e 15).

Destruição de satanás e dos Pecadores. Imediatamente após ser pronunciada a sentença, os ímpios receberão a punição devida. Eles sofrerão a morte eterna [definitiva]. Quanto a satanás, seus anjos e seus seguidores, pouco antes da ressurreição dos ímpios, são exterminados por terem ido de encontro à Jerusalém terreal, sede do reino messiânico: “Desceu... fogo do céu e os consumiu” (Apoc. 20:9). Todo o contexto escriturístico deixa claro que esta segunda morte (Apoc. 21:18) que os ímpios sofrem, significa a total destruição. O que dizer, então, do conceito de um inferno que arde eternamente? Estudo cuidadoso mostra que a Escritura não ensina a existência de tal inferno ou tormento. Biblicamente, inferno é o lugar onde são “enterrados” todos que passam pelas primeira morte... Cristo passou por esta morte! Repetimos, como já vimos, é utilizado para traduzir o termo sheol e hades, que significam sepulcro. A palavra geena é traduzida, nas Escrituras, como inferno, denotando lugar de punição.

Geena é derivado do hebraico Ge Hinnom – uma garganta existente ao lado sul de Jerusalém. Nesse lugar, o povo de Israel havia celebrado o rito pagão de oferecer seus filhos, como holocausto, a Moleque (II Crôn. 28:3; 33:1 e 6). Jeremias predisse que em virtude dos pecados do povo, o Senhor converteria o vale num “Vale de Matança”, onde os cadáveres dos israelitas seriam sepultados (Jer. 7:32 e 33; 19:6; Isa. 30:33). Essa profecia sem dúvida levou os israelitas a verem o Ge Hinnom como um lugar de julgamento dos maus. Yaohushua utilizou os fogos de Hinom como representação do fogo que consumirá o próprio inferno (Mat. 5:22; 18:9 cf.Apoc 20:14). Assim os fogos do Hinom simbolizavam o fogo consumidor do juízo final. Essa experiência ocorreria depois da morte (Lucas 12:5) e que o inferno destruiria tanto o corpo [físico] quanto a alma [conjunto espiritual – perdição eterna] - Mateus 10:28. Qual é pois a natureza do fogo do inferno? Queimarão as pessoas para sempre? De acordo com as Escrituras, o ETERNO promete vida eterna somente aos justos. O salário do pecado é a morte [definitiva] e não vida eterna no inferno (Rom. 6:23).

Punição Eterna. As Escrituras ensinam que os ímpios serão “exterminados” (Sal. 37:9 e 34); que eles “perecerão” (Sal. 37:20; 68:2); não permanecerão em estado de consciência para sempre, mas serão abrasados (Mal 4:1; Mat. 13:30 e 40; II Ped. 3:10). Serão destruídos (Sal. 145:20; II Tess. 1:9; Heb. 2:14), ou consumidos (Sal. 104:35). Falando na punição dos ímpios o Novo Testamento utiliza os termos “eterno” ou “para sempre”. Vem da palavra grega aionios, que se aplica tanto ao ETERNO quanto ao homem. Porém, vale lembrar que a palavra aionios é um termo relativo; seu significado é determinado pelo objeto que ele modifica. Quando a palavra se aplica ao ETERNO, que é o único imortal, isto significa que Ele possui existência infinita. Quando, porém, a palavra é utilizada em relação aos seres humanos mortais ou a coisas perecíveis, seu sentido restringe-se ao período em que a pessoa ou coisa prossegue existindo. Judas 7, por exemplo, diz que Sodoma e Gomorra “são postas para exemplos de fogo eterno, sofrendo punição”. É evidente que estas cidades não estão queimando até hoje. Pedro disse que tal fogo as reduziu a cinzas, condenando-as a destruição (II Ped. 2:6). O fogo “eterno” ardeu até que não houvesse mais nada para queimar. Veja também Jer. 17:27; II Crôn. 36:19. Similarmente, quando Yaohushua destina os maus para o “fogo eterno” (Mat. 25:41), o fogo será inextinguível (Mat. 3:12) e somente se apagará quando mais nada houver para queimar (Rom 2:1-6). É o fogo que é chamado de eterno e não a vida dentro dele. Quando Cristo se referiu ao “castigo eterno”, não estava falando em ato de castigar eternamente. O significado era que a vida eterna dos justos continuará pelos séculos e a punição sofrida pelos ímpios também, ou seja, será de caráter irreversível! Não uma duração eterna de sofrimento, mas uma punição que será completa e final. 

Quando a Escritura fala de redenção eterna (Heb. 9:12) e juízo eterno (Heb. 6:2), ela se refere aos eternos resultados de redenção e julgamento – não a um processo interminável de redimir e julgar. Do mesmo jeito ocorre quando as Escrituras utilizam a expressão “pelos séculos dos séculos” (Apoc. 14:11; 19:3; 20:10). Assim como ocorre com “eterno” ou “para sempre”, o objeto modificado pela expressão “pelos séculos dos séculos” determina o significado da própria expressão. A descrição da divina punição de Edon é um bom exemplo. Edon foi destruído, mas não mais se encontra ardendo. Ao longo de toda a Escritura encontramos vários exemplos: o Antigo Testamento diz que um escravo poderia servir a seu senhor “para sempre” (Êxo. 21:6), que o menino Samuel deveria morar no tabernáculo “para sempre” (I Sam 1:22); Paulo, por exemplo, aconselha Filemon a receber Onésimo “para sempre” (Fil. 15). Em todos esses caso o “para sempre” refere-se a “enquanto a pessoa viver”. O Salmo 92:7 diz que os maus serão  destruídos para sempre.

Malaquias disse: “Eis que vem o dia, e arde como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem perversidades, serão como o restolho. O dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo” (Mal. 4:1). Uma vez que os ímpios – satanás, anjos maus e pessoas impenitentes – são todos destruídos pelo fogo, tanto ramos quanto raízes, não mais haverá utilização adicional para a morte ou hades (inferno). Estes também serão desnecessários; serão destruídos eternamente pelo ETERNO (Apoc. 20:14). Vê-se, através desta última passagem, que é impossível o próprio inferno (hades) ser lançado num suposto outro inferno. Assim, a Escritura deixa bem claro que eterna é a punição-resultado, e não a punição-processo. É isso que representa a Segunda morte, e dela não há ressurreição; seus resultados são eternos. Embora seja a morte eterna o resultado final do pecado, não podemos esquecer que será julgado cada um conforme as suas obras. Indubitavelmente, aqueles que mais se rebelaram contra o ETERNO sofrerão mais do que os que não o fizeram; ou seja, tem mais “combustível” para queimar (Luc. 12:47 e 48). Quanto maior a culpa, tanto maior a agonia...

A Purificação da Terra. “Os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados: também a Terra e as obras que nela existem serão atingidas” (II Ped. 3:10). O fogo que destrói os ímpios [satanás e seus seguidores angariados entre as nações que se formaram durante o milênio], purifica a Terra da presença do pecado (Apoc 20:7-10). Das ruínas da terra, Yaohushua fará surgir “novo céu e nova Terra [I Cor 15:24-28] pois o primeiro céu e a primeira Terra passaram” (Apoc. 21:1). Yaohushua hol-Mehushkháy banirá para sempre a tristeza, a dor e a morte (Apoc 21:4) e finalmente será extinta a maldição trazida pelo pecado (Apoc. 22:3). “Nós... segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita a justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por ser achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” (II Ped. 3:11, 13 e 14)..

Observações Finais. Sendo assim, depois de vasta leitura e estudo detalhado das Escrituras Sagradas, fica difícil acreditar num “mundo paralelo” onde possa perdurar satanás, os ímpios, o pecado, a dor e sofrimento pela eternidade afora. Será que depois de tudo o que a humanidade passou ainda haveria lugar no universo para alojar satanás e seus seguidores? Ou será que não fica bem mais fácil crer que Cristo exterminará de uma vez por todas qualquer sombra do que é ruim, mal, sujo, ofensivo, doloroso ou perverso? Vê-se, claramente, na Escritura Sagrada, que tudo passará e que o universo só terá lugar para o ETERNO, o Filho, os seres celestes e o homem refeito como foi idealizado no Edem... E nós, assim poderemos viver eternamente na presença de YAOHUH UL de Yaohushua hol’Mehushkháy (Apoc 21:3).

Amnao!

 

FINALMENTE!

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