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SHEMA ISRAEL, ADONAI ELOHENU, ADONAI ECHAD! DEUT 6:4

 

O Uso do Véu e do Kipá segundo o Novo Testamento

Por Jabesmar Aguiar Guimarães

EDIÇÃO - CIC

 

I Co 11:2-16. Na sua primeira carta aos crentes de Corinto no capítulo 11, encontramos Paulo argumentando sobre o motivo pelo qual a mulher cristã deve cobrir a sua cabeça durante o culto público da igreja local. O que levou Paulo tratar sobre este assunto deve ter sido o fato de algumas irmãs não estarem cobrindo a cabeça durante o culto da igreja em Corinto. Certamente o que levou Paulo a tratar deste assunto era a tradição judaica que diz que é vergonhoso para uma mulher sair em público com a cabeça descoberta e que agora estava entrando em conflito com a cultura helenística.

Quais seriam então as razões (bíblicas) para uma mulher cristã cobrir a cabeça nas reuniões da igreja? Haveria um motivo justo para que ainda hoje isto seja observado? Já que na nossa cultura, no nosso país não é vergonhoso sair à rua com a cabeça descoberta seria necessário então o uso de cobertura por parte das irmãs no culto da igreja? Estas são perguntas que certamente tem sido feitas por muitos e que certamente são válidas.

Para que possamos entender melhor este assunto é bom que tenhamos em mente que ela (Paulo) fala de três símbolos importantes na igreja de Yaohushua: a cabeça, o pão e o vinho. O pão simboliza o corpo de Cristo que foi morto em nosso lugar, o vinho o seu sangue derramado a nosso favor para lavar nosso pecado e a cabeça simboliza uma hierarquia divinamente estabelecida.

Com isso em mente tentemos entender os seguintes motivos expostos por Paulo para justificar o velar da cabeça por parte da mulher cristã nos cultos da igreja local:

 

I. UMA HIERARQUIA DIVINAMENTE INSTITUÍDA.

Esta hierarquia é posta na seguinte ordem: o ETERNO -> Cristo -> homem -> mulher; onde cada um dos três primeiros é cabeça do seguinte. Nesta Passagem cabeça não deve ser entendida como um sinal de superioridade e sim como fonte de derivação de autoridade, de origem (cf. 8,9). A Escritura é clara em dizer que Yaohushua proveio do ETERNO (Prov 8:22-30). Yaohushua é o Filho do ETERNO (João 1:14) e é por isto que o ETERNO é o cabeça de Cristo.

É Também nesse sentido que o homem é cabeça da mulher pois em Gênesis 2 temos a narrativa da criação onde uma certa prioridade é atribuída ao homem (cf. Ef 5:22ss; Cl 3:18,19; I Tm 2:11ss). Lemos ali que a mulher derivou-se do homem quando, da costela deste, Yaohushua a formou.

É então com esta argumentação que Paulo inicia o assunto do uso de cobertura da cabeça (assunto desta sessão da epístola e não VÉU como querem alguns) no culto da igreja. Então, logo a seguir, continua a explicar qual deve ser a postura do homem e da mulher nas reuniões da igreja. A partir do versículo quatro (4-10) ele faz isso de forma mais direta. Veremos então o segundo motivo dado por Yaohushua, em espírito (Rúkha Yaohushua), através do apóstolo Paulo, para que a mulher cubra a cabeça no culto.

 

II. UMA QUESTÃO DE IMAGEM E DE GLÓRIA.

Parece que, para Paulo, a ordem das funções entre os sexos opostos, já determinada na criação, não foi abolida pela salvação em Cristo Yaohushua. Ele afirma que todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra (envergonha) a sua cabeça (cabeça espiritual = Cristo). No versículo sete (7) ele mostra a razão pela qual o homem não deve cobrir a cabeça ao afirmar que ele "é a imagem e a glória do ETERNO"  – isto desaconselha o uso do kipá que além de não ser bíblico, só tornou-se pratica sistemática, no século XIX.

Nota de o Caminho: O kipá tem origem no Egito (os eunucos o usavam) e não na MITRA sacerdotal dos hebreus, como queremos defensores do kipá... Este costume veio para o cristianismo (já paganizado) através da ICAR e, somente em fins do século 19, com o fim da inquisição, os judaicos ortodoxos - aqueles que não aceitam a Cristo - passaram a usá-lo par se diferenciarem dos demais... Isto é uso bíblico???

Como o ponto culminante da criação, o homem, como nada mais pode fazê-lo, mostra a glória do ETERNO. Sendo assim, ao cobrir a sua cabeça, ele estaria desprezando o lugar de dignidade que lhe foi dado pelo ETERNO na ordem da criação. Por este motivo não é apropriado que a glória do ETERNO (o homem) se apresente com a cabeça coberta perante Ele na igreja.

Nota de o Caminho: Dizer que a pessoa que cobrem a cabeça com o kipá está "dizendo" que existe "Alguém" acima dele, é estabelecer doutrina própria, indo de encontro com as Escrituras que estabelece razões diferentes para NÃO usá-lo!!!

Por outro lado, a mulher que ora ou profetiza sem usar cobertura desonra a sua cabeça (o homem e, por extensão, a Cristo). É então empregada uma linguagem bastante forte afirmando que é tão vergonhoso a mulher orar com a cabeça descoberta quanto seria ter a cabeleira rapada. Dizem alguns historiadores que, no contexto da cidade de Corinto, ter o cabelo tosquiado era identificar-se como uma das prostitutas cultuais da cidade. Paulo queria que as irmãs entendessem que era tão vergonhoso orar com a cabeça descoberta quanto seria ser identificada como uma prostituta de um culto pagão.

O motivo pelo qual a mulher deve cobrir a cabeça é por ser ela a glória do homem (pois ela foi feita para o homem - cf. v. 9). A argumentação que se segue então é: se a glória do ETERNO (o homem) não deve apresentar-se perante Ele, na igreja, com a cabeça coberta, a glória do homem (a mulher) não deve apresentar-se diante do ETERNO, na igreja, com a cabeça descoberta (cf. v. 10).

Já dissemos que, num certo sentido, na ordem da criação do ETERNO a mulher é subordinada ao homem. Pois bem, assim como na criação há uma ordem, também na igreja ela deve ser reconhecida e manifestada através da cobertura que a mulher usa na cabeça.

O uso de cobertura na cabeça indica submissão por parte da mulher à ordem estabelecida pelo ETERNO na criação. Portanto, assim como o homem por ser ponto culminante da criação e que não está subordinado a nenhuma outra criatura, não deve trazer sinal de subordinação sobre a cabeça, assim também, a mulher que foi feita do homem e por causa dele, deve trazer sobre sua cabeça um sinal de subordinação. Indicando assim que aceita de bom grado a ordem hierárquica estabelecida pelo Criador ETERNO.

O versículo 15 diz que a glória da mulher é o seu cabelo. Assim como o ETERNO tem a sua glória (o homem), assim como o homem tem a sua glória (a mulher), também a mulher tem a sua glória que é o seu cabelo. Talvez possamos entender com isso que assim como a glória do homem (a mulher) deve apresentar-se na igreja coberta, assim também, a gloria da mulher (o seu cabelo) deve, por sua vez apresentar-se coberta (velada aos demais)...

Nota de o Caminho: É por isto que é vergonhoso ao homem usar cabelos compridos como o de mulher... Vs 14. A ordem de não aparar as pontas dada em Lev 19:27 (e isto aos sacerdotes levitas) era porque os homens vindos do Egito, tinham também o costume de raspar as cabeças como os egípcios faziam...

Passemos agora ao terceiro, e talvez mais profundo motivo exposto pela Escritura para a mulher cobrir sua cabeça.

 

III. UMA QUESTÃO ESPIRITUAL.

O versículo 10 diz: "Por causa disto deve a mulher ter autoridade (Gg. exousia) sobre a cabeça, por causa dos anjos" (NVI). A frase por causa disto (portanto), está se referindo ao que já foi argumentado nos versículos anteriores. Mas há aqui uma referência direta aos anjos como outro motivo pelo qual a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade.

Em uma tradução pessoal do texto grego do versículo 10 cheguei ao seguinte resultado: "Por esta razão e por causa dos anjos, a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade." Fica, então, evidente que uma das causas pelas quais a mulher deve cobrir a cabeça são os anjos. A questão não é de escolha, de época, de gosto ou cultura, pois os anjos são supraculturais e atemporais. Quando eles são postos como motivo para o uso de cobertura, a Palavra nos amarra, por assim dizer e toda argumentação a respeito do assunto não deveria fugir a este aspecto.

Quase toda argumentação contra o uso de cobertura por parte das irmãs nos nossos dias parte do pressuposto que isto era um costume isolado da igreja em Corinto. Quase sempre levam o assunto para o lado cultural (época). Contudo como já vimos os anjos estão totalmente fora de qualquer uma destas considerações.

Surge a pergunta óbvia: que anjos são estes? O que a Escritura quer dizer com isto?

Reconhecendo que este é um dos versículos mais obscuros da Palavra do ETERNO, tentemos analisá-lo à luz de outras passagens (a Escritura é interprete de si mesma). Vejamos então as opções que temos.

 

A. Anjos Caídos.
Para justificar esta menção a anjos como o motivo pelo qual as mulheres devem cobrir a cabeça, alguns já tentaram ligar este versículo a Gênesis 6:1ss. Ali lemos que os filhos do ETERNO (que estes entendem ser anjos) tomaram para si mulheres de entre as filhas dos homens. Juntam isso a Judas 6, onde lemos que alguns anjos não guardaram o seu estado original (entendendo que isso significa que mantiveram relação sexual com mulheres) então chegam a conclusão que os anjos caídos sentem-se atraídos sexualmente pelas mulheres que estão no culto sem usar cobertura. Segundo eles, o uso de cobertura seria então uma proteção contra estes anjos caídos que desejam desencaminhar as mulheres.

Esta interpretação, porém, é forçosa e não tem o apoio claro da Palavra do ETERNO. Em Gênesis 6 a referencia é aos filhos do ETERNO que mantinha-se no bom Caminho (Como ABEL, apesar do pecado de Adão) enquanto que os filhos dos homens é uma clara referencia aos filhos de Caim (mundanos). Judas fala dos anjos (segundo o Apocalipse 12 seriam 1/3 das hostes celestiais) que seguiram a satanás... Além disso, porque tais anjos só se sentiriam tentados pelas irmãs na hora dos cultos? Porque não se sentem atraídos pelas outras mulheres descrentes que também não usam cobertura no dia a dia. Esta conclusão, portanto, é descabida.

Nota de o Caminho: Usar textos desconexos, isto é, fora do contexto é extremamente perigoso, veja: Em Daniel lemos que LEÃO é o símbolo de babilônia e em Apocalipse lemos que Cristo é o LEÃO de Judá e portanto, Cristo seria BABILÔNIA, certo? Errado!!!

B. Anjos Bons.
A probabilidade é que a Escritura esteja afirmando a presença de anjos não caídos conosco especialmente nos cultos. Entretanto, Não fica claro qual seria o papel dos anjos no culto da igreja. Seriam eles meros observadores? Estariam eles a observar como a igreja preserva a ordem natural estabelecida pelo ETERNO na criação? Tentemos entender isso.

Em Apocalipse 8:3 vemos que um anjo está colocando diante do ETERNO as orações dos santos. Em Hebreus 1:14 vemos que a função dos anjos é servir aos salvos. Então já conhecemos algumas das funções dos anjos. Contudo, mais significante ainda é o que lemos em Efésios 3:10 que diz: "para que pela igreja a multiforme sabedoria do ETERNO se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais." Então ficamos sabendo que, de certa forma, a Igreja é usada para manifestar aos anjos a sabedoria do ETERNO. Portanto, os anjos, como mensageiros, estão presentes em nossos cultos; participantes...

Entendo que quando a igreja local se reúne seguindo os princípios estabelecidos pelo ETERNO, os anjos podem ver que a ordem hierárquica estabelecida por Ele está sendo respeitada. Creio ser isso uma lição tanto a uma quanto à outra classe de anjos. Aos anjos caídos que quebraram esta hierarquia ao se rebelarem, tentando tirar o ETERNO do Seu trono e aos anjos bons que ainda O respeitam. Neste sentido a igreja deve procurar ser uma "perfeita" para que os anjos posam fazer um bom relato ao Pai.

 

IV. CONCLUSÃO.

Depois de praticamente esgotar sua argumentação a favor do uso de cobertura por parte das mulheres, Paulo lança uma pergunta de crucial importância: Julguem entre vocês mesmos: é apropriado a uma mulher orar ao ETERNO com a cabeça descoberta? (v. 13). Na verdade ele está perguntado: "depois de tudo que lhes foi apresentado, vocês ainda entendem que uma mulher deve orar na igreja com a cabeça descoberta?" A resposta que ele espera ouvir é, com toda a certeza, não! A Escritura diz: "Toda mulher, porém, que ora, ou profetiza, com a cabeça sem véu (descoberta), desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada" (I Co 11:5 - parêntese meu).

Outra observação importante a fazer é quanto ao versículo 15. A Escritura na Edição Revista e Corrigida, diz que o cabelo foi dado a mulher em lugar de véu. Isto tem levado muitos a entender que a mulher que tem o cabelo comprido está dispensada de cobrir a cabeça. Mas na verdade o texto em grego diz que o cabelo lhe foi dado em lugar de manto, mantilha. A palavra usada aqui é "peribolaiou" em contraste com "katalupto" que é usada nos versículos anteriores e que é traduzida como véu.

Aliás em todo o texto grego do capítulo 11 a palavra véu não aparece uma vez sequer. Katalupto foi traduzida por véu porque normalmente o pano que cobre a cabeça das mulheres no oriente é conhecida por nós como véu. Esta tradução pode nos ajudar a entender melhor, mas também pode trazer confusão como vimos acima. Portanto, neste texto fica melhor traduzir katalupto com o seu significado primário que é cobrir (cobertura).

Iniciamos este estudo com algumas perguntas entre as quais uma questionava sobre a validade ou não do uso de cobertura por parte das mulheres na igreja atual. Espero que tenhamos chegado a conclusão que, desde que seja feito com entendimento, permanece para as irmãs a validade do uso de cobertura nos cultos da igreja de todos os tempos.

Contudo devemos evitar os exageros de querer obrigar as irmãs a usarem o véu (uso a palavra véu por ser a que melhor expressa o uso de cobertura na nossa língua) deste ou daquele tamanho, deste ou daquele tecido, deste ou daquele formato, desta ou daquela cor e por aí vai... infelizmente! A Escritura não especifica nada destas coisas e quando o fazemos estamos pondo na boca de Yaohushua aquilo que Ele nunca disse. Fazer isto traz prejuízo e é pecado (Gal 5:4). O próprio apóstolo Paulo (que foi diretamente inspirado por Yaohushua ao escrever esta carta), após mostrar o que ele cria ser da vontade do ETERNO para a igreja, deixa, por assim dizer, a igreja em liberdade para que julgassem entre eles se era ou não apropriado usar o véu (v. 13). Mesmo esperando uma resposta positiva em relação ao uso do véu, esta foi a sua atitude. Paulo não era um ditador. Creio que o seu raciocínio era o de que só se deve prestar ao ETERNO um culto de coração voluntário e não por imposição de ninguém. Ele usou toda a argumentação bíblica, mas deixou ao Espírito (YAOHUSHUA) o papel de convencer a igreja de Corinto (e a nós) destas verdades.

Quanto a idade ou quando uma irmã deve começar a usar o véu a Escritura não especifica. Contudo, apesar da nossa tradição rezar que só depois de batizada uma irmã está autorizada a usar o véu, entendo que a partir do momento no qual ela aceita a Cristo como seu Salvador pessoal ela pode e deve usar o véu. Quanto a isso a Palavra do ETERNO não faz nenhuma restrição.

Creio não ter nenhum valor espiritual uma pessoa que use o véu sem entendimento nenhum do seu significado ou usar somente por tradição. Não adianta, por exemplo, usar o símbolo da submissão, da hierarquia estabelecida pelo ETERNO, se em casa não se é submissa ao marido. Isto se parece mais com uma tradição supersticiosa do que com um culto racional, inteligente, com entendimento (cf. Rm 12:1).

Por último é bom lembrar que, longe de desmerecer a mulher, o véu lhe confere um lugar de dignidade na assembléia onde se adora ao ETERNO. Lugar este que, ainda hoje, é negado à mulher judia, e a mulher islâmica (maometana) no seu culto. Este símbolo lhe assegura um elevado lugar na igreja, ainda que deixe claro que não é o lugar do homem.

Paulo encerra este assunto afirmando que se alguém quer ficar criando polemica a esse respeito, este não era o seu costume e nem o das demais igrejas co-irmãs em Cristo. Isto sugere que o uso do véu era praticado também pelas igrejas neo-testamentárias das outras cidades. Sendo que a polêmica só existiu na complicada igreja em Corinto (ou em nossas congregações messiânicas)

Ao ETERNO Toda a Glória.

_____________________

1. Prostitutas cultuais eram as mulheres usadas pelos homens para prestar culto pagão ao seu deus através de ato sexual. Este costume era bem antigo pois já é mencionado em Jó (Jó 36:14, ver também I Rs 14:24; 15:12; 22:47). É bem provável que Gomer, a mulher do profeta Oséias, fosse uma prostituta cultual.

NOTA FINAL de o CAMINHO: Hoje muita polêmica existe entre os judeu-messiânicos e movimentos do tipo, os nazarenos, sobre o uso do kipá, talit e véu... Devemos nos lembrar que somente a Luz das Escrituras devem ser usada para consolidar uma doutrina... Entre os nazarenos temos muitas verdades - entre elas a dos goyins - mas eles pecam quando não dizem aos neófitos que não são monoteísta (na concepção da palavra) e quando estes novos iniciados percebem, são conduzidos ao MODALISMO (um erro pois como explicar o batismo de Cristo, como explicar a Sua morte, a Sua ressurreição e o sentar-Se à direita do pai, se não pelo monoteísmo?)...

 

CLIC AQUI PARA VER ESTE TEXTO EM SUA VERSÃO ORIGINAL (O USO DO VÉU)

 

 

 

ADENDO By o Caminho:

 

ACERCA DO KIPÁ(solidel) - Como justificam o uso do solidel, os seus defensores....

"O uso do Kipá (no plural Kipot) não está de forma direta determinada pela Torá ou pelas Kitvei HaKodesh (Escrituras Sagradas). Trata-se do uso de um objeto, arredondado, sobre a cabeça das pessoas do sexo masculino, como sinal de submissão a D'us, Baruch HaShem, como sinal de constante aprendizado e humildade diante do Eterno, Rei do Universo. É, também, sinal da igualdade entre todos os irmãos homens. Tem servido ao longo dos séculos como educação e formação do caráter do povo de HaShem, e aos mais jovens faz lembrar a presença do Eterno, abençoado é seu nome, no nosso meio. Ao utilizá-lo na Sinagoga estamos manifestando o respeito aos Mandamentos do Eterno, principalmente, no que respeita à Vayicrá (Levítico) 19:30 (...reverenciareis o meu santuário) e dando ouvidos aos ensinamentos do sábio rei Sh’lomo em Cohélet (Eclesiastes) 5:1 (guarda o teu pé, quando entrares na Casa de D'us...). Utilizamos o Kipá, também, em ocasiões domésticas, como quando nos reunimos para estudar as Kitvei HaKodesh (Escrituras Sagradas), quando nos reunimos para fazer o Cabalat Shabat etc. Enfim, e em resumo, quando utilizamos o Kipá manifestamos ao mundo que HaShem, comanda nossa vida e nossa existência, pois estamos totalmente à mercê da sua mão. Além disso, conforme ensina Rabi Shaul (Paulo) em I aos Coríntios 3: 16 e 17 e 6: 12-20, somos santuários do Altíssimo e a Torá, expressamente, determina que tenhamos reverência pelo santuário do Altíssimo, em Vayicrá (Levítico) 19: 30".

 

OUTRA CITAÇÃO:

"Cobrir a cabeça é uma alusão à onipresença divina e conscientização de que a humildade é a essência da religião. Não se sabe ao certo quando e por qual motivo surgiu o costume do uso da Kipá e por muito tempo as autoridades religiosas não consideravam obrigatório o seu uso. Somente no século XIX, os judeus ortodoxos adotaram a kipá como símbolo da particularidade judaica e fizeram do costume uma lei".

 

MAIS UMA CITAÇÃO:

"O kipá não é bíblico. É simplesmente uma tradição judaica, embora sempre o povo oriental tinha a cabeça coberta em sinal de submissão a D-us. O kipá moderno, uma miniatura que cobre parte da cabeça simboliza que D-us está acima da minha pessoa e que deverei prestar contas a Ele de tudo, principalmente, das palavras que saem da minha boca. Mas, Paulo disse, fazei fraco para ganhar os fracos... ( I Co 9:22). Então, deixamos livre entre os irmãos judeus crentes que o usem ou não, pois se são judeus, podem guardar suas tradições. E ter um sinal de submissão à D-us, creio ser uma boa tradição. Mas, o kipá em si não tem importância nenhuma e nem põe ninguém mais santo ou menos santo. Também é um Símbolo de fé".

 

NOTA "o Caminho": Podemos ver que REALMENTE, nenhum texto bíblico é apresentado para validar a prática do homem cobrir a cabeça! Portanto ficamos com Paulo:

Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua cabeça. I Cor 11:4

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