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SHEMA YSRAEL, YAOHUH ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! -DEUT 6:4

Escuta Ysrael! O Eterno é nosso Criador, o Eterno é um Só!

 

A ORIGEM DOS NEGROS

Os Negros e o Cristianismo

A Escritura nos dá alguma idéia sobre a herança racial e religiosa do povo negro? A fé judaico-cristã é a religião histórica do povo negro ou os negros mulçumanos estão corretos quando afirmam que os negros foram apresentados pela primeira vez ao cristianismo na América, pelo homem branco, como um meio de torná-los dóceis escravos?

Alex Haley executou um fantástico trabalho ao traçar as raízes da sua família, mas as questões que continuavam a me perseguir estavam relacionadas com as minhas raízes étnicas bíblicas.

Em setembro de 1987, eu iniciei uma série de sermões baseados no livro de Gênesis. Quando cheguei em Gênesis 10, eu reconheci que inerente naquele capítulo estavam as respostas a questões que me haviam preocupado por anos. Eu descobri que Gênesis 10 era a chave que poderia destrancar a porta da afiliação étnica bíblica. Nos quinze meses seguintes, sempre que eu podia encontrar mais tempo, eu estudava Gênesis 10 dando o máximo da minha capacidade, particularmente dos versos seis ao vinte. Esse livro é um breve sumário do meu estudo.

A minha tese é que o cristianismo negro não começou na América com a "cristianização" dos escravos; mas ao contrário, ele está profundamente enraizado na herança judaico-cristã desde o tempo de Noé, até hoje. O meu propósito é informar ao leitor em geral sobre a afiliação étnica, identificar o negro nas Escrituras e na história cristã a fim de refutar a crença dos negros mulçumanos de que o "islamismo é a religião natural da nação negra", e para inspirar os negros contemporâneos a se converterem a Cristo e fortalecer o relacionamento com Ele.

Para começar esse sumário, eu creio ser absolutamente necessário fornecer-lhes dez afirmativas fundamentais e posicionais, que são designadas para articular a importância desse assunto, realçar a sua interpretação e proteger os propósitos afirmados desse livro.

As questões que inevitavelmente se levantam, quando o assunto da afiliação étnica bíblica é levantado, são: Isso realmente importa? A questão da identidade étnica nas Escrituras é importante? Eu ofereço quatro respostas a essas questões como parte das dez afirmações fundamentais/posicionais que deveriam servir como guias para a interpretação desse livro:

 

NOTAS do Autor:

A AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A RESPONSABILIDADE DE PREGAR “TODO O DESÍGNIO DO ETERNO” (ATOS 20:27; II TIMÓTEO 4:2). É impossível pregar a palavra de o ETERNO na sua inteireza sem enfrentar (exegética e exposicionalmente) o fator étnico nas Escrituras. É certamente impossível pregar Gênesis 9 e 10 sem tratar do assunto da afiliação étnica bíblica.

A AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A RESPONSABILIDADE DO EVANGELISMO (II Timóteo 4:5) E DA APOLOGÉTICA (DEFENDENDO A FÉ, I Pedro 3:15; Judas 3. Pedro ensinou que os cristãos têm de responder racional e respeitosamente a todos os que fazem perguntas a respeito da nossa fé em Cristo. Há assuntos relacionados com o fator étnico nas Escrituras que às vezes colocam obstáculos na evangelização, particularmente quando as pessoas de cor estão sendo evangelizadas. Eu pessoalmente creio que em um mundo que tem uma população de dois terços de pessoas de cor, não é sábio ignorar a afiliação étnica bíblica. Uma razão pela qual a fé islâmica está varrendo o mundo de hoje é porque muitas pessoas de cor (em uma perspectiva global) se identificam histórica e etnicamente com o islamismo. Entretanto, um estudo e reconhecimento do fator étnico no cristianismo poderia, de uma vez por todas, colocar de lado a idéia que “o islamismo é a religião natural do homem negro”.

AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A TAREFA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ (Marcos 16:15). Um estudo do fator étnico nas Escrituras tem aumentado grandemente o meu conhecimento do passado bíblico, da teologia bíblica histórica, de arqueologia, da antropologia, de linguística e história da igreja, e eu creio que ela fará o mesmo com os outros. A afiliação étnica bíblica é importante no âmbito da educação sacra e secular, particularmente porque ela se relaciona com a origem, a identidade e o desenvolvimento das raças da humanidade. Recentemente, uma pesquisa revelou que a maior parte dos professores de biologia nos EUA crêem que certas raças são inerentemente inferiores a outras, e a revista Newsweek relatou que muitos chineses “seguem a hierarquia racial na qual, quanto mais escura for a cor da pele de uma pessoa, mais baixo é o seu estado e valor”. Essas crenças indicam claramente que o ensino bíblico concernente às origens raciais, as raízes geográficas, a herança étnica, a igualdade diante de o ETERNO (Malaquias 2:10; Atos 10:34), e a unidade em Cristo (Gálatas 3:28) é desesperadamente necessária.

A AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES RACIAIS. Há um ressurgimento do racismo na nossa terra. Muitos falam dos assuntos raciais com emoção e não com informação - “calor, e não luz”. Pelo fato da afiliação étnica bíblica ter sido grandemente ignorada na educação cristã, a ignorância é abundante. A ignorância está no centro do racismo. Esse estudo é importante porque ele irá tratar do assunto de raças sob o ponto de vista da informação e não da emoção - “luz ao contrário de calor”. Essa “luz” poderia ajudar a lançar fora a escuridão do racismo.

A FONTE PRIMÁRIA PARA AS CONCLUSÕES TRAÇADAS NESSE LIVRO É A BÍBLIA. No que me concerne, qualquer estudo legítimo da humanidade tem de ter a sua base e limites finais na Escritura, que eu creio ser a infalível Palavra de o ETERNO. Eu concordo com o Dr. James T. Draper: A Escritura não é um livro de estudos científicos, mas em toda parte a Escritura toca o fato científico, ela não tem erros. Ela não é um livro de história, mas todos os eventos históricos registrados são verdades.   Incluído no quadro etnológico, genealógico e geográfico de Gênesis 10 estão algumas verdades teológicas e históricas que valem a nossa consideração. Se Gênesis 10 não for o primeiro registro da origem e desenvolvimento das raças da humanidade, certamente ela é o único e autêntico registro acurado da origem e distribuição geográfica das raças da humanidade. É espantoso o que podemos aprender sobre a origem e história das raças da humanidade estudando o manual de o ETERNO.

A PRIMEIRA FONTE EXTRA BÍBLICA QUE FORMOU O MEU PENSAMENTO FOI UM LIVRO INTITULADO NOAH’S THREE SONS [OS TRÊS FILHOS DE NOÉ] – A HISTÓRIA HUMANA EM TRÊS DIMENSÕES, PELO DR. ARTHUR C. CUSTANCE. O Dr. Custance tem um Ph.D. em Antropologia e um M.A. em Estudos Orientais. O seu livro foi publicado pela Zondervan Press em 1975. Na minha opinião, o livro do Dr. Custance deveria estar na lista de leitura requerida em cada curso colegial e faculdade por todo o mundo. Para as pessoas de todas as raças, interessadas em uma história objetiva geral das raças da humanidade, sob um ponto de vista étnico, eu recomendo o livro do Dr. Custance.

DE MANEIRA NENHUMA EU ESTOU TENTANDO PROMOVER A SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE NEGRA, A SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE CAUCASIANA, OU A SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE SEMÍTICA. Entretanto, eu posso assegurar que afirmativas serão feitas (se tiradas do contexto e sem respeito aos propósitos afirmados desse livro) que poderiam facilmente fazer alguém pensar nas suposições mencionadas acima.

EU ESTOU TENTANDO PROMOVER A SUPREMACIA DE CRISTO. Se Cristo for exaltado e os homens e mulheres chegarem a vê-Lo em uma nova luz como resultado desse esforço, então esse livro terá alcançado o seu objetivo.

EU USEI OS TERMOS AFRICANO, CAMITA, PRETO E NEGRO ALTERNADAMENTE. Eu sei que às vezes isso é uma super simplificação, mas eu tenho procurado explicar esses termos através dessa dissertação. O leitor pode escolher o termo que ofende menos o/a seu/sua sensibilidade.

EU SOU CHEGADO A "PERSEGUIR COELHOS" [como na fábula]. Eu tenho tentado o máximo, em todo o meu ministério, para empregar o princípio hermenêutico ensinado a mim pelo Dr. Robert Dickerson, Sr: “Fique calado onde a Escritura se cala, e fale onde a Escritura fala”. Entretanto, na minha busca para descobrir se o homem negro estava incluído na Escritura, eu tive de “pesquisar as Escrituras” e numerosos livros históricos e técnicos. Enquanto pesquisava, frequentemente eu encontrava algumas informações bem interessantes que às vezes tenho passado para o leitor. Talvez você irá reconhecer algumas dessas como “perseguição ao coelho”. Eu me lembro de uma afirmativa coloquial, mas clássica, feita em uma ocasião na sala de aula, pelo Dr. Tom Urrey, professor de Novo Testamento no Soutwestern Baptist Theological Seminary. Concluindo, se esse estudo for usado pelo ETERNO para fortalecer os laços históricos entre o povo negro e a fé judaico-cristã, para equipar a igreja a fim de alcançar aqueles que têm rejeitado a Cristo e ao cristianismo, por causa das preocupações étnicas e para educar aqueles na família a respeito da etnia bíblica, então esse trabalho terá alcançado o seu propósito.

 

Can: O filho negro de Noé

Você já pensou sobre a origem, identidade e papel do negro no início da história bíblica e do mundo antigo? As Escrituras, a ciência, e a história secular atestam sobre o fato de que os povos de pele negra eram política, cultural e numericamente dominantes no mundo antigo e foram os pais da sociedade civilizada que conhecemos hoje. Por “mundo antigo”eu quero dizer o período da história desde o tempo de Noé depois do dilúvio (4.000 a.Y.), até à conquista da maior parte do mundo conhecido pelos gregos no tempo de Alexandre o Grande (321 a.Y.). Entretanto, um dos segredos mais bem guardados em toda a história é a identidade, o papel e a proeminência do negro no mundo antigo. O propósito desse capítulo é identificar o negro nas Escrituras e acentuar a sua contribuição com o mundo bíblico e antigo.

A Afiliação Bíblica de Can

A Escritura claramente ensina que toda a humanidade deriva de Noé e dos seus filhos (Atos 17:26; Gênesis 9:18-19). Noé teve três filhos denominados Can, Sem e Jafé. O nome Can significa “escuro ou negro”, Sem significa “pardo ou cor de oliva”, e Jafé significa “claro ou loiro”. Os estudiosos da Escritura, e pelo menos um proeminente antropólogo, consideram Can como o pai ancestral dos negros, mongóis e índios; Sem é considerado o pai ancestral dos Semitas (árabes e judeus); e Jafé é considerado o pai ancestral dos caucasianos. Os estudiosos estão corretos? Baseado na etimologia dos nomes dos três filhos, nas nações associadas com os seus nomes em Gênesis 10, na pesquisa histórica e na autoridade bíblica, eu estou inclinado a concordar com os estudiosos: os três filhos de Noé foram os progenitores das três raças básicas da humanidade. A Escritura diz: “Estes três foram os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra” (Gênesis 9:19). Apesar de ter reconhecido que as três compleições básicas das três raças da humanidade estão implícitas nos nomes dos filhos de Noé, eu ficava perplexo em como um Noé monógamo podia produzir três filhos de três compleições diferentes e, consequentemente, identidades étnicas. Isso parecia biologicamente impossível para mim.

De acordo com Burnett Hanson, M.D., é possível para um homem ser o pai de três filhos com três compleições diferentes - um “preto ou escuro”, outro “pardo”ou “cor de oliva”, e o terceiro “claro ou loiro”- com a mesma mulher. O Dr. Hanson acrescenta ainda, “a fim disso acontecer, o homem ou sua mulher tem de ser de compleição escura ou ambos poderiam ter sido escuros. As pessoas de pele escura podem e frequentemente produzem uma prole de compleição clara; entretanto, é geneticamente impossível para as pessoas de compleição clara produzirem filhos de pele escura”. Baseado nessa análise, o Dr. Hanson conclui que, a fim de Noé ter sido o pai de três filhos da mesma mulher, todos os três filhos tendo compleições distintas variando de escuro a claro, Noé ou sua esposa tinha de ser negro ou de pele escura.

Arthur C. Custance, Ph.D. (Antropologia) parece concordar com o Dr. Hanson no seu livro, Noah’s Three Sons (Os Três Filhos de Noé), publicado pela Zondervan Press: Sem estar envolvido na tecnicalidade da genética, é possível que Can possa ter sido um mulato. Na verdade, o seu nome significa “escuro” e talvez se refere à cor de sua pele. Essa condição pode ter sido derivada da sua mãe, a esposa de Noé, e se supormos que o próprio Can tivesse se casado com uma mulher mulata, é possível explicar a preservação do estoque negróide no desastre do dilúvio. O Dr. Custance sugere que a cor escura de Can era derivada da sua mãe. Se assim foi, de onde veio a cor escura da sua mãe? É possível que a cor escura dela tivesse vindo de Adão? Afinal, Adão é o pai de toda ação escura. Novamente, baseado em autoridade bíblica, eu sustento que Adão era semita, que significa que a sua compleição pode ter variado desde escura a parda e possivelmente clara.

A Afiliação Étnica de Noé

Se todos, ou qualquer um dos pontos que tenho tentado explicar nas três perspectivas mencionadas anteriormente, a respeito da afiliação étnica de Adão e de Noé, forem verdade, certamente isso explica como Noé e a “sra. Noé” eram “pardos” ou “escuros” e passaram aquela característica para Can. Entretanto, eu discordo do Dr. Custance no fato de que a cor escura de Can poderia ter vindo de seu pai. Talvez seja como H.G. Wells, um importante historiador, afirmou: “possivelmente as raças mais antigas dos homens eram todas pardas ou negras, e a alvura seja nova”.

Não obstante o que o mundo secular conclui a respeito da afiliação étnica de Adão ou Noé, é uma conclusão inescapável para aqueles de nós que crêem na autoridade e confiabilidade das Escrituras: Adão e Eva e Noé e a “sra. Noé” possuíam a estrutura genética que produziram as três básicas raças da humanidade. Eu concordo com Agostinho:

Toda a raça humana, que viria a ser a posteridade de Adão através da primeira mulher, estava presente no primeiro homem... qualquer um que seja racional e mortal, independente da cor, a forma, o som ou voz, é certamente estoque de Adão. De acordo com as Escrituras, Noé é o pai de toda a humanidade; assim sendo, ele inevitavelmente tinha de ser o pai da raça negra. A minha crença, que é sustentada pelas Escrituras, por teólogos, pela história, pela antropologia e pela ciência, é que isso foi feito através do filho de Noé, Can.

 

Os filhos de Can

O filho negro de Noé, Can, é o pai da raça negra. Can não era um negro amaldiçoado, ele nasceu escuro, o que era um sinal de honra para ele e para o seu povo. O propósito desse capítulo é identificar os filhos de Noé geograficamente e documentar a sua afiliação genética.
Quem foram os filhos de Can? De acordo com Gênesis 10:6, Can tinha quatro filhos denominados Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. Os camitas referidos na Escritura eram pessoas que seriam classificadas como negras ou negróides no mundo ocidental de hoje.

Cuxe (Etiópia)

Cuxe foi o progenitor do povo etíope. As palavras “Etiópia” (Gênesis 2:13) e “Cuxe” (Gênesis 10:6) são usadas alternadamente nas Escrituras. A palavra “Cuxe” é uma palavra hebráica significando “preto”. Etiópia é uma palavra grega significando “um homem com uma face queimada (sol) ou preta”. Uma inscrição descoberta na Etiópia em 1914 tem a palavra “Qevs” ou “Kesh” na mesma. Disso, alguns estudiosos concluem que a palavra “Kuxe” ou “Cuxe” se originou da Etiópia e não do Egito ou de Israel. A palavra grega para queimado era “ethios” e a palavra para face era “ops”, assim “ethios” mais “ops” se tornou Etiópia.

Etiópia foi um dos primeiros países mencionados nas Escrituras (Gênesis 2:13) antes e depois do dilúvio. De acordo com Henry M. Morris, Ph.D., no seu livro, The Genesis Record, publicado pela Baker Book House, Etiópia foi um nome originalmente anti-diluviano (antes do dilúvio) e foi lembrado pelos sobreviventes do dilúvio e então dado a pessoas e lugares do mundo pós-diluvianos (depois do dilúvio), em memória ao nome inicial do qual eles se lembraram mais tarde. Diodorus Siculus disse: “Os etíopes se consideram a nação mais antiga do que qualquer outra nação”. Herodotus, o pai da história, mantém que os etíopes eram o povo que mais viveu. “Os mais altos e belos homens do mundo”. A sra. negra na corte de Salomão descreveu a si mesma como negra e linda (Cantares de Salomão 1:5). Moisés se casou com uma mulher etíope (Números 12:1). O Dr. Du Bois relata que os abissínios (etíopes) são geralmente pretos, e que eles mais apreciam. A Escritura descreve os etíopes como escuros e altos (Jeremias 13:23; Isaías 45:14). Como um poder do mundo, o profeta Isaías descreveu os militares enviados da Etiópia para o rei Zedequias, para assegurar a Israel da ajuda deles, como pessoas de “um povo de elevada estatura e de pele lisa” “um povo terrível desde o seu princípio”e “uma nação forte e esmagadora”. (Isaías 18:1,2,7).

Aparentemente, em algum ponto na história, as fronteiras da Etiópia se estenderam bem além do país moderno da Etiópia. De acordo com Homer e Herodotus, os habitantes dos seguintes territórios eram etíopes: Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental, e Índia. A única diferença física nesses habitantes era a textura dos cabelos. O Dr. Du Bois afirma que o Egito era uma colônia dos etíopes. Há pirâmides na Etiópia que se rivalizam com as pirâmides do Egito. John G. Jackson relata que a Etiópia foi o primeiro país estabelecido da terra. Os cusitas ou cuxitas (etíopes) foram os fundadores da civilização da Mesopotâmia. A história etíope e egípcia
registradas começa cerca de 3.500 a.Y., o que leva a uma discussão do segundo filho de Can, Mizraim.

Mizraim (Egito)

A palavra “Misraim” é traduzida na Revised Standard Version da Escritura como “Egito”. De acordo com o Bible Dictionary (Dicionário bíblico) de Fausset, publicado pela Zondervan Press, a palavra “Mizraim” significa “filhos do sol”. Fausset também mostra que os egípcios eram de origem “negra”. Os egípcios não se chamavam de “egípcios”; esse nome foi dado a eles mais tarde pelos gregos. Citações dos seguintes autores sumarizam as minhas descobertas a respeito da etimologia de “Egito” e a afiliação étnica dos primeiros egípcios: John G. Jackson, uma reconhecida autoridade da história da África, escreveu: Os antigos habitantes dessa terra africana chamavam o país de Khem, ou Kam, ou Ham, que significa literalmente “a terra negra”; e eles se auto denominam Khemi ou Kamitas, ou Camitas, significando “o povo negro”.

Keil-Delitzsch, um estudioso do Velho Testamento, universalmente respeitado, registrou: O velho nome Egípcio é Kemi (Copt, Chemi, Keme), que Plutarco diz ser derivado da cor cinza do solo coberto pelo limo do Nilo, mas que é mais correto traçar a Can, e a reconhecer como uma indicação dos seus primeiros habitantes serem descendentes de Can (camita).

Herodotus visitou o Egito cerca de 500 a.Y. e relatou: É certo que os nativos dos países são negros com calor ...eles são de pele negra e têm cabelo lanuginoso. Lerone Bennet, Jr., um historiador negro contemporâneo, anotou: Nas suas pinturas, os antigos egípcios se retrataram em três cores: negra, marrom avermelhado e amarelo.

Aparentemente, os antigos egípcios tinham a mesma classificação de aparência física que os negros contemporâneos. Mark Hyman, um jornalista e historiador negro, revela documentação científica referente à afiliação étnica dos egípcios: Foi feito um teste de melanina da pele de uma múmia egípcia...a melanina provou que os egípcios eram negros.

No que me concerne, a principal voz de autoridade concernente à afiliação étnica dos egípcios é encontrada nas Escrituras. Os Salmos se referem ao Egito como a terra de Can (Salmos 78:51; 105:23, 26-27; 106: 21-22). O nome “Can” é derivado do nome egípcio “Kam” que é a palavra mais significativa para “negro” ou “negridão”. Muitos estudiosos logo admitem que os antigos egípcios eram negros, mas afirmam que os reis hyksos que governavam o Egito durante a parte desse período de história bíblica (1700 a.Y.-1550 a.Y.) eram semitas da Ásia. Entretanto, dois eminentes estudiosos negros se opõem à posição de que os hyksos eram semitas ocidentais:
O Dr. Charles Finch tinha a dizer o seguinte a respeito da origem e identidade dos reis hyksos:

Dr. Custance, no pensamento hebraico, Noé não poderia ter amaldiçoado a Can sem amaldiçoar a sí próprio. Quando e como a maldição foi cumprida? A maioria dos estudiosos crê que a maldição foi cumprida quando os cananitas foram conquistados por Israel e se tornaram subservientes aos israelitas. É interessante notar que dos quatro filhos de Can (Etiópia, Egito, Líbia e Canaã), Canaã é o único que não existe hoje como nação.

A maldição de Can está sobre o negro de hoje? De acordo com o Dr. J Vernon McGhee, um distinto professor da Escritura, branco e conservador: Certamente não. Pensar de outra maneira é absolutamente um absurdo. As Escrituras não ensinam isso... Esse ensino tem sido uma das coisas mais tristes ditas acerca do homem negro. Não é justo para com o homem negro e não é justo para com o ETERNO - porque Ele não disse isso.

Além do mais, as primeiras duas grandes civilizações eram camitas - tanto a civilização babilônica quanto a egípcia eram camitas. Eu creio que a maldição de Canaã foi cumprida durante uma ou todas as seguintes experiências:

1) Quando certas tribos cananitas foram derrotadas por Abraão em Gênesis 14:1-16.

2) Nos dias de Josué, quando os cananitas foram derrotados pelos israelitas, que pertenciam à família de Sem (Josué 9:23; I Reis 9:20, 21);

3) Quando os descendentes de Canaã se tornaram os servos de Jafé quando Cartago, que tinha sido estabelecida pelos cananitas (fenícios), foi conquistada por Roma. De nenhum modo, a raça negra foi amaldiçoada - somente os cananitas. As Escrituras também registram outros grupos étnicos e indivíduos amaldiçoados.

Geograficamente, os cananitas foram os habitantes originais da terra de Israel (I Crônicas 4:40). Essa é a raíz do problema moderno entre os palestinos e os israelitas.

 

Os Netos de Can

Can não teve somente quatro filhos distintos: Cuxe (Etiópia) Mizraim (Egito), Pute (Líbia) e Canaã (Palestina), mas ele também teve netos e os seus descendentes, que foram também proeminentes no Velho Testamento e no mundo antigo. O nosso propósito é explorar ainda mais a linhagem de Can, étnica e geograficamente.

Os Filhos de Cuxe

A Escritura diz que os filhos de Cuxe foram Sebá, havilá, Sabtá,, Raamá e Sabetcá, e os filhos de Ramá são Sebá e Dedã (Gênesis 10:7,8). Esses descendentes de Cuxe se estabeleceram no Sul da Arábia, Norte da Arábia, Etiópia, Egito e Golfo Pérsico. Em Isaías 43:3, o nome Sebá está junto com a Etiópia e em Salmos 72:16 com Sabá. Sebá e Sabá são usados alternadamente nas Escrituras e nos registros históricos. Sabá tem sido identificada com o Sul da Arábia e com a Etiópia. Os povos chamados sabeanos (descendentes de Sebá) são conhecidos na Arábia e na Etiópia. Havilá (Gênesis 2:13) é a primeira terra mencionada nas Escrituras (excluindo o Éden), e a Etiópia é a segunda terra mencionada nas Escrituras (Gênesis 2:13). I Samuel 15:7 coloca Havilá perto do Egito. (Às vezes nos esquecemos de que o Egito está no continente africano). Raamá, Sabtá e Sabetcá se estabeleceram ao Sul da Arábia. Dedã se estabeleceu no Norte da Arábia e no Golfo Pérsico.

A presença histórica e indígena do negro no Sul da Arábia e em outras áreas da Ásia é bem documentada nas Escrituras e na História. O Dr. Du Bois afirma: “Os árabes eram parentes muito perto dos negros para terem uma linha absoluta de cor”. O Dr. Custance ligou os árabes do Sul e os etíopes linguisticamente; eles falavam uma língua não semita. Emmet Russel ligava o Sul da Arábia e a Etiópia politicamente. Herodotus ligava essas áreas etnicamente. II Crônicas 21:16 liga a Arábia do Sul e a Etiópia geograficamente. Josephus nos diz que a rainha de Sabá governou sobre a Etiópia e o Egito. O comentário Keil-Delitzsch nos diz que o filho de Cuxe, Sabtá, era dos etíopes que habitaram Hadramaut no Sul da Arábia e parecia muito distintamente negróide. Allen P. Ross nota: “Os cushitas se estabeleceram na Arábia do Sul, e nos dias atuais no Sul do Egito, no Sudão, e no Norte da Etiópia... Sabtá, antiga Hadhramaut, ficava na praia oeste do Golfo Pérsico”. A arqueologia confirma uma presença antiga do negro nas áreas já mencionadas.

Nimrod merece um tratamento especial.

O fato de que Nimrod foi uma figura importante na história antiga, não se tem dúvida. John Phillips comenta: “Pela quantidade de espaço dedicada a ele na linha camita, é provável que ele era um dos gigantes do mundo pós-diluviano”. Eu tenho de acrescentar que de todos os 70 nomes relacionados no quadro genealógico, registrado em Gênesis 10, incluindo as linhagens jaféticas e semíticas, Nimrod se destaca sozinho nos dados biográficos dados a ele.
Quem foi Nimrod? De acordo com as Escrituras, “este começou a ser poderoso na terra (Gênesis 10:8). Phillips declara: “Ele se tornou o primeiro imperialista do mundo e construtor de império”. Em Gênesis 10:9, Moisés registrou que Nimrod era “um poderoso caçador diante da face do Senhor”. O Dr. J. Vernon McGhee nota que Nimrod não foi somente um conquistador de animais, mas também de homens. O nome “Nimrod” significa “subjugar” “corajoso”e “rebelde”. No tempo quando “era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala” ( Gênesis 11:1) e viajava como uma unidade, Nimrod protegia a Terra dos animais selvagens e era o líder de todas as pessoas da terra. A Escritura usa a palavra “poderoso” ,três vezes em Gênesis 10:8,9, para descrever a habilidade de Nimrod. A palavra hebraica “poderoso” traduzida é “gibbor”, que significa “chefe” ou “comandante”. Nimrod, o neto de Can e filho de Cuxe, foi o primeiro líder mundial. Infelizmente, ele tentou construir a torre de Babel que foi um ato de rebeldia contra o ETERNO, e isso é refletido no seu nome “rebelde”. Alexandre Hislop, um antiquário europeu, reconhece que Nimrod foi negro; “Agora Nimrod, como filho de Cuxe, era escuro, em outras palavras, era um negro”. Hislop também diz que Nimrod foi adorado como um deus em todo o mundo antigo, incluindo a Grécia, até o cristianismo se tornar a religião proeminente.

Sinar (Suméria)

Onde Nimrod governou? A Escritura diz: “E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque” (Gênesis 10:10). Esses são claramente lugares da Mesopotâmia, localizados perto dos rios Tigre e Eufrates. Essa área era originalmente conhecida como “a terra de Sinar” (Gênesis 10:10; 11:2). De acordo com o International One Volume Commentary of the Bíble, Sinar é provavelmente a forma hebraica de Suméria. Os historiadores antigos se referem a essa área como Suméria, a Escritura chama essa área de Sinar. Eu acho interessante que os historiadores religiosos e seculares concordam em pelo menos três coisas sobre Sinar (Suméria):

1) SINAR FOI O PONTO DE INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO. A Escritura claramente ensina que após o dilúvio toda a terra era de uma mesma língua e de uma mesma fala, e se estabeleceram na terra de Sinar (Gênesis 10:10, 11:1). William Halo e William Kelly Simpson, professores de história antiga na Universidade Yale, relatam no livro deles, The Ancient Near East, que Sinar se tornou a primeira área a produzir a civilização em todos os seus essenciais. “A área em questão [o extremo sul da Mesopotâmia] pode agora ser chamada Suméria, e os seus habitantes sumérios”.

2) SINAR FOI OCUPADA PREDOMINANTEMENTE POR POVOS NEGROS. Certamente outros grupos raciais habitavam em Sinar; entretanto, o grupo dominante era negro. No quadro genealógico registrado em Gênesis 10, nós descobrimos que Can teve 30 descendentes, Sem teve 26 e Jafé teve 14. Consequentemente é fácil entender porque o grupo dominante em Sinar era negro. Enquanto todas as pessoas da terra estavam unidas sob Nimrod, eles tentaram construir uma torre. Lembre-se que o reino de Nimrod começou em Babel (Gênesis 10:10). Os propósitos que eles afirmavam para a construção da torre eram triplos:

(1) de modo que “o cume toque os céus”(religião),

(2) “e façamo-nos um nome”(orgulho),

(3) “para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (união).

Todas essas parecem, na superfície, razões nobres, mas um cuidadoso estudo de Gênesis 11:1-9 claramente revela que esses habitantes de Sinar estavam agindo independentes de o ETERNO, muito para o Seu aborrecimento. Por essa razão, o ETERNO confundiu a língua deles e os espalhou grandemente. Os filhos de Jafé fizeram a jornada primeiramente para o Norte (Europa); os filhos de Sem se espalharam nomadicamente através do Oriente Médio e os filhos de Can se mudaram primeiramente para o Sul da Arábia, África e Índia. Mais à frente trataremos destes grupos... Entretanto, os três grupos raciais continuaram a ser representados em Sinar, mais tarde chamado de “Babel” ou “Babilônia” em memória do local onde o ETERNO confundiu as suas línguas. (Ironicamente, nós ainda nos referimos à fala confusa como Babel). O grupo dominante de pessoas em Sinar foram os Cusitas. O bem conhecido estudioso da Escritura Merril F. Unger argumenta que a Mesopotâmia do sul (Babel) era o nome original dos Cusitas descendentes de Can. R. K. Harrison, um eminente estudioso branco, escreveu, “Cerca de 4.000 a.Y., um povo de calibre intelectual superior, conhecidos como Sumérios, ocupavam a Suméria... Eles eram um grupo
escuro (negro)”.

3) O POVO DE SINAR CHAMAVA A SÍ MESMOS DE NEGROS. A Escritura coloca Sinar na família de Can, no quadro genealógico geográfico de Gênesis 10. De acordo com Halo e Simpson, os sumérios se referiam a sí mesmos como o “povo de cabeça negra”. O Dr. Custance argumenta que “povo de cabeça negra” era uma referência à cor da pele deles e não dos cabelos, porque nessa área ter cabelos pretos não teria sido uma distinção. Runoko Rashidi, em um artigo intitulado: “Mais Luz na Suméria, Elão e Índia”, afirma: “Os sumérios chamavam a sí mesmos o povo de cabeça negra, e os seus mais poderosos e líderes, como Gudéia de Lagash, consistentemente escolhiam pedras muito escuras, e preferivelmente pretas, para as suas representações em estátuas”. Quando os povos semitas ganharam o controle da Suméria cerca de 2.350 a.Y. sob Sargão, ele se gabou “As pessoas de cabeças negras a quem eu governava”, que certamente sugerem uma distinção nesse ponto, entre o povo semita e os habitantes
originais da Suméria. O Dr. Custance afirma que na área do mundo uma vez ocupada pelos sumérios, ainda restam evidências de componentes de uma população de pele muito escura.

Assur (Assíria)

Assur, o último descendente de Cuxe que foi mencionado em Gênesis 10, foi o fundador da Assíria, Clem Davies, no seu livro intitulado: The Racial Streams of Mankind, argumenta que os assírios eram mulatos. Assur foi o construtor da grande cidade de Nínive e era do reino de Ninrode. Assur também construiu Reobote-Ir, Calar e Resen (Gênesis 10:11,12), todas grandes cidades da antiguidade, localizadas na Babilônia. O Dr. Du Bois assegura que havia uma forte corrente negra entre o povo assírio.

Os Filhos de Mizraim (Egito)

O segundo filho de Can, “Egito”, produziu oito filhos denominados: Ludim, Anamim, Leabim, Naftuim, Patrusim, Casluim, Filisteu e Caftorim (Gênesis 10:14). Seis dos filhos de Mizraim se estabeleceram no Norte da África, Caftorim se estabeleceu em Creta, e Filistim eventualmente se estabeleceu, vindo da ilha de Creta, ao Sul de Israel. A epístola de Paulo a Tito foi endereçada à ilha de Creta (Tito 1:5). Josephus nos diz que os gregos chamava “Filistim” de Palestina. John Phillips nota que a palavra “Filisteu” é derivada de uma raíz etíope. O Dr. H. Beecher Hicks afirma que os palestinos têm um relacionamento genético com o povo negro. Aparecendo na página de frente do Dallas Morning News em 11 de janeiro de 1988, estão fotos de crianças palestinas, tão escuras quanto, e em duas instâncias, mais escuras do que os meus quatro filhos.

Pute (Líbia)

A Escritura não registra nenhum descendente de Pute. Entretanto, o nome Pute, Put ou Punte é proeminente na história da África.

Sidom (Fenícios).

Canaã [este sim, amaldiçoado por seu caráter homosexual], o filho mais fecundo de Can, teve 11 descendentes (Gênesis 10:15-18). A Escritura diz que Sidom foi o primeiro a nascer. Sidom foi localizada no Líbano moderno. Sidom e Tiro eram as bases do povo chamado Fenício. Josephus e Agostinho, que eram ambos testemunhas oculares do mundo neo-testamentário, afirmavam que o povo de Can ocupou Sidom e os fenícios se consideravam cananitas. Os fenícios fundaram a grande cidade da antiguidade chamada Cartago. O comentarista bíblico John Phillips reconhece que “mesmo Cartago, a antiga rival de Roma, não era jafetista mas camita... os fenícios eram um povo cananita”.

Hete (heteus).

O segundo filho de Canaã era Hete, o pai dos heteus. Os filhos de Hete eram proprietários de terra que venderam a terra para Abraão enterrar Sara (Gênesis 23:3-20). Os heteus ocuparam a terra de Canaã em Hebrom e governou sobre um grande império centralizado na Ásia Menor, por mais de oitocentos anos, aparentemente migrando para lá, vindo de Canaã. Eles foram derrotados e absorvidos por um grupo indo-europeu na Ásia Menor. Os heteus eram também trabalhadores habilidosos com madeira (I Reis 5:6, 5:18). Muitos estudiosos dão crédito aos heteus como sendo os primeiros habitantes da China. A.H. Sayce, um etnólogo bíblico, descreve os heteus como tendo pele amarela, e os chefes heteus tinham pele marrom, cabelos negros e olhos marrons escuros. Os heteus falavam uma língua Bantu (africana).

Jebuseus

Os jebuseus viviam em e nas imediações de Jerusalém. De acordo com Josué 15:63, os jebusitas eram nativos de Jerusalém. Apesar de Israel tê-los conquistados, eles não puderam expulsá-los. Jebus era o nome pelo qual Jerusalém era conhecida antes da conquista de Davi. Sodoma e Gomorra, ficavam nesta região [mais ao sul]...

Amorreus, Girgaseus, Heteus, Arqueus e Sineus

Os amorreus ocupavam a parte montanhosa da Judéia no tempo da conquista de Canaã pelos hebreus (Josué 10:150. Os amorreus, cujo nome era às vezes usado como um representante dos cananeus (Gênesis 15:16), era uma das tribos mais proeminentes. Os girgaseus habitavam em Canaã, mas depois da conquista dos hebreus, a tradição diz que eles fugiram para a África. Eles certamente poderiam ter sido identificados etnicamente com os africanos. Os heteus, de acordo com o Pictorial Bible Dictionary, eram um povo pacifico e comerciante. Os arqueus vieram de Arca, 80 milhas ao norte de Sidom. Os sineus ocuparam Zim, uma cidade da costa ao norte da Fenícia.
Os estudiosos da Escritura e antropólogos têm usado o nome de “Zim”, como é definido na cultura oriental, para ligar os descendentes de Can com o povo mongólico assim como os índios americanos, passando pelos esquimós e descendo pelas Américas (Maias, Astecas e Incas) até o Brasil...

O Dr. Custance nos diz que o novo mundo foi populado por um grupo da raça mongólica, com evidência de um pequeno componente negróide. Os historiadores H.G. Wells e James E. Brunson documentam uma presença de negros na história da China. Mesmo Buda, de acordo com Alexander Hislop, é geralmente representado como um negro na China.

Arvadeus, Zemareus e Hamateus

Os arvadeus estavam localizados a seis milhas ao sul de Arvade. Zim, Arvade, Zemar (zemareus) eram todas cidades da Fenícia. Os hamateus estavam localizados em Hamate (moderna Hamá) no vale Orontes da Síria. Talvez a palavra “Hamate” seja derivada de Can. Josephus relatou em seu tempo que “os filhos de Can possuíam a terra da Síria, Amanus e as montanhas do Líbano, tomando posse de toda a costa marítima até ao oceano, e mantendo como posse própria”. Strabo, o grande geógrafo, relatou em seu tempo que os Sírios eram negros. Assim, nós concluímos a nossa busca para identificar os descendentes de Can em Gênesis 10:6-20.

Alguns podem questionar as raízes dos povos e países relacionados na linhagem de Can, por causa da moderna compleição clara dos povos que vivem nesses países. Entretanto, essa moderna compleição clara pode ser explicada facilmente pelo fato de que nem todos os descendentes de Can eram escuros, e os gregos, romanos, franceses, árabes e arianos têm ocupado essas áreas por muitos anos [diluindo a descendência escura]. Além disso, o fato de que a anemia (sugadora de célula), a talassemia e a deficiência G-6-PD (doenças incomuns aos povos não mediterrâneos, mas comuns em grupos étnicos da Itália, Grécia, e ilhas mediterrâneas, Índia, Sudeste da Ásia, americanos de ancestralidade grega e italiana, áreas do Oriente Médio e Oriente Próximo, e, naturalmente, pessoas de descendência africana), poderia possivelmente sugerir, de um ponto de vista científico, um relacionamento genético entre as pessoas da descendência de
Can, citadas em Gênesis 10:6-20, e os países mencionados anteriormente. Eu reconheço que alguns atribuiriam essas doenças comuns a regiões e não a raças e talvez à migração; entretanto, o relacionamento entre a genética, geografia, doenças e afiliação étnica é indiscutível.

Teologicamente falando, eu concordo com Allen P. Ross, professor de Semitismo e Velho Testamento no Dallas Theological Seminary: Esse quadro de nações [Gênesis 10] traça a filiação das tribos para mostrar relacionamentos, na base de algumas conexões físicas originais. A Palavra de o ETERNO é verdade (Romanos 3:4), e 4.000 anos de história e pesquisa relacionadas com Gênesis 10, afirmam cada vez mais a acuracidade e autenticidade da Sua Palavra.

 

A gloria de Can

Até aqui, temos focalizado principalmente a origem e identidade do negro nas Escrituras. Nesse capítulo eu quero focalizar ligeiramente a proeminência cultural dos descendentes de Can no mundo do Velho Testamento. Eu uso a palavra “glória” cautelosamente, porque a glória pertence somente ao ETERNO. Entretanto, assim como as outras raças e nações têm tido e estão tendo os seus anos de “glória”, eu acho que é a hora de chamarmos a atenção para os anos de glória do negro. Os anos de glória do homem negro foram o início da civilização depois do dilúvio (4.000 a.Y.), durante o reino político dos semitas na Mesopotâmia (2.350 a.Y.) e Canaã (1.200 a.Y.). A raça de Can, política e culturalmente dominou o mundo conhecido nos primeiros dois mil anos da história mundial.

Geopolítica

Há uma frase chave incluída no quadro genealógico de Can que eu creio explicar a presença do povo de pele escura e parda por todo o globo, logo no início da história. Na maioria das vezes, a presença dos povos de pele escura por todo o mundo data antes dos povos jafetistas e semitas. As raças mais escuras da Índia precederam as raças arianas mais claras. Os etruscos que se originaram na África, ocupavam a Itália antes dos romanos. Uma raça de estatura baixa e morena (negra) inicialmente habitava a França e a Alemanha. O aborígene da Austrália, os maoris da Nova Zelândia, os ainus do Japão, os caribenhos negros de São Vicente, os olmecs do México, os jamessis da Flórida, e o garifuna da América do Sul (a lista continua) todos representam povos de compleição escura ou parda que varriam o globo antes da história registrada. Colombo nunca colocou os pés no que é agora chamado de Estados Unidos da América. Ele aportou nas Bahamas (São Salvador), e ali ele encontrou os povos de pele escura e parda.

No que nos concerne, o problema importante da história não é “Colombo” & “descoberta”, mas, quem foram os povos que ele descobriu? Como eles chegaram lá? Eu creio que as respostas a essas questões são encontradas em Gênesis 10:18 em dez palavras: “e depois se espalharam as famílias dos cananeus”.

Uma presença primitiva, e geralmente nativa, de povos de compleição escura e parda por todo o mundo era tão facilmente documentável, que forçou o notável historiador H.G. Wells escrever: “possivelmente as raças mais antigas dos homens eram pardas ou escuras, e a alvura é nova”. Os filhos de Jafé eram segregados no Velho Testamento e pouco é falado sobre eles ali. A história registrada dos filhos de Jafé não começa até cerca de 1.000 a.Y.
Roma foi fundada em 750 a.Y. As cidades-estado na Grécia não começaram até 80 a.Y. Os filhos de Sem não se emergem como um grupo racial ou cultural até o tempo de Abraão (1.800-1.600 a.Y.) Entretanto, os filhos de Can governaram Sinar (Suméria) tão cedo quanto 4.000 a.Y. Os descendentes de Can governaram a Etiópia de 3.500 a.Y. até ao tempo presente. Os descendentes de Can governaram o Egito de 3.500 a.Y. até à conquista Persa do Egito em 525 a.Y. Os descendentes de Can governaram Canaã de 4.000 a.Y. até 1.200 a.Y. e a Mesopotâmia de 4.000 a.Y. a 2.350 a.Y. Os antigos povos egípcios e sumérios escravizaram os povos jafetistas, semitas e mesmo outros descendentes de Can. Aparentemente o grupo dominante sempre governa o grupo em minoria. Os descendentes de Can governaram a Índia de 3.000 a.Y. até à conquista dos persas em 500 B.C. Em cada instância esses povos tiveram civilizações extremamente avançadas. O Dr. T.B. Matson, ex professor de Ética Cristã no Southwestern Baptist Theological Seminary, disse o seguinte sobre os primeiros descendentes de Can: Aqueles que enfatizam a maldição de Can precisam se lembrar que alguns descendentes de Can, mesmo alguns dos filhos de Canaã, eram muito prósperos. Eles construíram grandes cidades, como Nínive e Babilônia. Eles estavam criando palácios, perfurando canais, organizando governos e fundando impérios em uma época quando os descendentes de Jafé estavam vagueando pela Europa, sem armamentos melhores do que instrumentos de pedra e ossos.

Tecnologia

O Dr. Custance argumenta que a maldição dos cananitas era de que eles se espalhariam pela Terra e preparariam o caminho para Sem e Jafé. Ele argumenta ainda que eles não teriam lucro com o gênio tecnológico e criativo que tinham. Apesar disso, supondo que essa tese possa ser verdadeira, ela seria aplicável somente aos descendentes de Canaã [quanto à sexualidade]. Entretanto, é bíblico e historicamente irrefutável que os descendentes de Can se espalharam e governaram a maior parte do mundo conhecido durante os primeiros 2.000 anos da história mundial, pavimentando o caminho da sociedade moderna.

A necessidade é a mãe da invenção. Pelo fato da raça de Can ser a mais energética de todos os descendentes de Noé, no início dos tempos do mundo pós diluvianos, o gênio criativo e tecnológico demonstrado por esse povo ainda aturde as mentes modernas. Permita-me relacionar algumas das grandes contribuições dos descendentes de Can para o mundo do Velho Testamento e a história antiga:

Pirâmides etíopes e egípcias
A invenção do papel
A indústria da cerâmica
Matemática
Engenharia
Princípios de Arquitetura
Barcos a vela
Domesticação de Animais
Água corrente
Roldanas
Planos e mapas
Relógios e calendários (365 dias)
Fabricação de ferro
Órgão de foles
Adestramento de cavalos
Vidros
Engrenagens
Embalsamamento avançado
Preservação de alimentos

Essa é uma lista parcial de contribuições significativas pelos antigos descendentes de Can. Sem essas contribuições, a vida não seria como é hoje. Toda a humanidade tem um débito de gratidão aos antigos descendentes de Can.

Cultura

Os povos descendentes de Can não eram avançados somente tecnologicamente, mas também culturalmente avançados, acima dos semitas e jafetistas no mundo do Velho Testamento. Nós aprendemos nas Escrituras que os antigos egípcios praticaram a medicina (Gênesis 50:2). Os egípcios compilaram o primeiro catálogo de medicina “matéria médica”. Imhotep foi um médico famoso na história egípcia. Quem disse que Hipócrates foi o fundador da medicina? Os europeus desenvolveram as suas habilidades médicas a partir dos egípcios.

Os povos descendentes de Can foram os primeiros a ter uma concepção clara da arte com outros propósitos além de utilidades. Os povos descendentes de Can desenvolveram o conceito de cidades-estados e foram avançados no campo da agricultura. Mesmo na religião, eles desenvolveram o conceito de monoteísmo qualificado, 600 anos antes dos hebreus. Os sumérios descendentes de Can praticaram a advocacia e o sistema de bancos 3.500 anos antes de Cristo. Isso pode ser documentado em um livro de história intitulado World Civilizations, por Edward MacNall Burns, publicado por W.W. Norton & Company, 1980, página 33.

Um estudo do Velho Testamento e história antiga, de uma perspectiva étnica e cultural, claramente revela que o ETERNO não faz acepção de pessoas (Atos 10:34): “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação“ (Atos 17:26). Deixe-me fechar essa parte com uma citação de um professor da Escritura, contemporâneo, Dr. J. Vernon McGhee, a respeito de Gênesis 10 e as raça da humanidade: No capítulo 10, setenta nações são citadas. Quatorze delas são de Jafé. Trinta delas vêm de Can. Não se esqueça disso. Isso dará a você uma concepção do homem negro no seu começo. E vinte e seis nações vieram de Sem... Por que o homem branco do nosso dia tem sido tão proeminente? Bem, eu vou lhe dizer por que. Porque no início as raças negras, as raças de cor, é que eram proeminentes. Aparentemente, nós estamos atualmente no período em que o homem branco tem chegado à frente. A mim me parece que todos os três estão demonstrando que, quer sejam filhos de Can, de Sem ou de Jafé, eles são incapazes de governar o mundo.

Observação: A história pode ser dividida em três dimensões. Falando em geral, cada raça tem recebido 2.000 anos para reinar: O reino de Can de 4.000 a.Y. a 2.000 a.Y.; o reino de Sem de 2.000 a.Y. a 300 B.C.; e o reino de Jafé de 300 a.Y. até o presente. O que acontecerá quando o reino de Jafé tiver acabado? Poderá ser que nós então entraremos em um período que eu chamo reino de Cristo [uma só língua, uma só raça]? O apóstolo João teve uma visão do tempo quando todos os remidos “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”; estariam em frente ao trono e adorariam a Yaohushua (Apocalipse 5:9). “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Yaohushua hol-Mehushkháy”.

 

A FÉ BÍBLICA DO NEGRO

O Cristianismo e o etíope

No mundo antigo e clássico, o povo negro era conhecido como etíopes antes de normalmente serem conhecidos como negros. O termo “etíope” não somente se referia aos habitantes daquela terra antiga, mas também aos povos de compleição escura ao redor de todo o globo. Homer e Herodotus afirmam que os habitantes do Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental e Índia eram etíopes. O termo “etíope”, portanto, tanto se refere à terra e ao povo da Etiópia como em sentido genérico, aos povos de pele escura, em todos os lugares. O contexto irá determinar o uso. O propósito dessa seção é documentar a ligação étnica entre o povo da Etiópia e a fé judaico-cristã desde os dias do Velho Testamento até ao nosso tempo presente. Os gregos usam o termo “etíope” para se referirem aos africanos que eram reconhecidos como um povo de “face-queimada”.

As Raízes Bíblicas:

A seguinte cadeia de eventos e os fatos usam as raízes bíblicas da fé judaica que alcançavam os etíopes bem cedo. Os judeus falasha etíopes, que vivem na Etiópia e Israel reivindicam a descendência direta de Abraão. A moderna nação de Israel tem fornecido aos mesmos a cidadania baseada em suas raízes judaicas. A maior parte dos etíopes traçam as suas raízes à rainha de Sabá e ao rei Salomão e o alegado filho deles, Menelik. José se casou com uma mulher etíope (Gênesis 41:50-52), e os seus dois filhos (Manassés e Efraim) se tornaram líderes de tribos judaicas. Jethro, um etíope, se converteu ao judaísmo por causa do testemunho de Moisés (Êxodo 18:1-12). Moisés se casou com uma mulher etíope (Números 12:1). De acordo com The Bible Knowledge Commentary, os israelitas não foram proibidos de se casarem com mulheres cusitas/etíopes (Êxodo 34:11,16 – apenas descendentes de Canaan; o neto amaldiçoado [Gênesis/Bereshit 9:24]). Jeudi (Jeudi significa judaico), um secretário na corte do rei durante o tempo de Jeremias, era um descendente de Cusi/Etiópia (Jeremias 36:14, 21, 23). O nome do avô de Jeudi (Cusi) literalmente significa “preto”. De acordo com David Adamo, Ph. D. (Velho Testamento, Baylor University), “Cusi” se refere a uma pessoa de descendência africana. Sofonias, o profeta, era também um descendente de Cusi (Sofonias 1:1). Há diversas passagens no Velho Testamento que traça um relacionamento único entre Jeová e o povo etíope:

Não me sois, vós, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? (Amós 9:7). Príncipes virão do Egito; a Etiópia cedo estenderá para Deus as suas mãos. (Salmo 68:31). Dalém dos rios da Etiópia, meus zelosos adoradores, que constituem a filha dos meus dispersos, me trarão sacrifícios. (Sofonias 3:10). E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. (Isaías 11:11).

No Novo Testamento, há ampla informação histórica e escriturística para afirmar que os magos (Mateus 2:1-12), que são frequentemente apresentados como etíopes, os são verdadeiramente. Alonzo Holy, um médico negro, escreveu um excelente livro intitulado God and the Negro (Deus e o Negro), no qual ele fala de Simão o Zelote como um apóstolo negro (Mateus 10:4). Afinal de contas, os caananitas eram descendentes de Cam. As raízes da mulher sirofenícia, cuja fé persistente levou à libertação da sua filha, pode ser traçada a Cam (Marcos 7:24-30). Simão de Cirene ajudou Yaohushua a carregar a sua cruz (Mateus 15:21). Cirene era um país da África do Norte. Os cirênios repartiram o evangelho com os gregos, filhos de Jafé (Atos 11:20). O “crente” etíope estava lendo uma Escritura judaica em uma província romana quando o Espírito do Senhor guiou um homem grego a pregar Yaohushua para ele (Atos 8:26-39). Apolo (Atos 18:24), um nativo da terra de Cam, foi um eloqüente pregador e líder na igreja de Éfeso e em Corinto.

Os países dos descendentes de Cam foram representados no Pentecostes (Atos 2:10,11). Simeão (Níger) e Lúcio de Cirene foram líderes na igreja de Antioquia (Atos 13:1). Os crentes foram, pela primeira vez, chamados cristãos na Antioquia da Síria (Atos 11:26). Strabo relatou que os Sírios eram negros. Foi na Antioquia da Síria que Lúcio e Simeão ordenaram e comissionaram o apóstolo Paulo para o ministério do evangelho (Atos 13:2,3). A tarefa de Paulo era levar o evangelho para os gentios, na Europa. O apóstolo Paulo, em um caso de erro de identidade, foi classificado de egípcio (Atos 21:38). As raízes de Paulo podem ser traçadas à tribo de Benjamim (Filipenses 3:5). O Dr. F. S. Rhodes traça a ancestralidade de Benjamim a Quis (Ester 2:5) e afirma: “Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posteridade do povo negro”. A referência do Dr. Rhodes era para Mordecai, que também era um descendente de Quis, o benjamita. Henry Morris, no seu comentário de Gênesis, compara Quis com Cuxe. A palavra “Quis” entra em cena na história mundial como uma antiga cidade da Mesopotâmia ocupada pelos cusitas. Essa evidência está longe de conclusiva, mas ninguém iria discutir sobre o fato de Paulo ser semita (pardo), oposto a Jafé, o que provavelmente explica o fato dele ser tomado, erroneamente como egípcio.

As Raízes Clássicas

É um fato indiscutível de que o cristianismo experimentou um estabelecimento inicial e frutífero na África do Norte, Egito e Etiópia. O Dr. W.A. Criswell sugere que as raízes da Igreja Copta na Etiópia pode ser traçado à conversão do “crente” etíope (Atos 8:26-39). A Etiópia é o país cristão mais velho na face da terra. Até quando os seus vizinhos africanos frequentemente se convertiam ao Islamismo e religião do Oriente Médio, a Etiópia permanecia fiel ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó e seu Filho, Yaohushua. As igrejas do Norte da África e da Etiópia foram as igrejas líderes no segundo século.
Pelo menos nove dos dezoito ou vinte líderes mais proeminentes no cristianismo pós Novo Testamento eram africanos. Eles incluíam Clemente, Orígenes, Tertuliano, Cipriano, Dionísio, Atanásio, Dídimo, Agostinho e Cirilo. Agostinho é reconhecido como o pai da teologia. Ele foi autor de muitos livros famosos, inclusive The City of God e Confessions of Augustine. Ele também foi o Bispo de Hipona, uma região no Norte da África. Orígenes foi nascido na Alexandria, Egito. Ele entendia que as Escrituras eram literalmente relevantes em cada situação; por essa razão, ele não possuía dois casacos ou usava sapatos, por causa das palavras de Yaohushua em Mateus 10:7-10. Ele era um prolífico escritor e poderoso pregador, e foi ordenado como presbítero na Palestina, por volta de 230 d.Y. Tertuliano, nascido em Cártago, África, denominou e formatou a trindade [Mateus 28:19 é atribuído à ele]. Tertuliano foi um dos apologistas da igreja iniciante [ICAR]. O povo de Cártago, Norte da África, e Egito eram, indiscutivelmente, de compleição escura, antes da conquista dos árabes no século sétimo d.Y. Antropólogos sustentam essa conclusão.

Adivinhe quem esta chegando para o jantar

Aqueles de nós acima de trinta anos de idade, irá se lembrar de um filme antigo intitulado: “Adivinhe Quem Está Chegando para o Jantar”. Os detalhes do filme têm fugido da minha mente há muito tempo, mas eu me lembro que Sidnei Poitier era o convidado surpresa de uma rica família de brancos, e também noivo da única filha da família. Na realidade, aqueles pais tiveram uma grande surpresa. Se você e eu fôssemos capazes de dar um jantar e convidar alguns dos nossos personagens bíblicos favoritos, nós poderíamos ficar surpresos com a identidade étnica de alguns dos personagens que aceitassem o nosso convite. Você ficaria surpreso se um homem de pele escura aparecesse?

A Grolier Encyclopedia afirma que a cor da pele dos negros é tipicamente marrom escuro, mas com frequência é preta e marrom amarelado em alguns grupos. O World Book Encyclopedia afirma: “Nos Estados Unidos, qualquer pessoa que tenha um ancestral negro é geralmente classificada como negra, mesmo que a sua cor seja branca”. As pessoas com qualquer grau conhecido de ancestralidade negra, nos Estados Unidos, podem classificar qualquer um nas Escrituras, cuja linhagem possa ser traçada até Cam e seus descendentes, como um negro.

A única razão pela qual levantamos esse assunto é para refutar a posição, às vezes encontrada na comunidade negra, de que não há uma ligação étnica entre o cristianismo e a comunidade negra. Comumentemente atribui-se aos negros uma fé demoníaca [candomblé, umbanda, orixás, cultos afros, etc].  Essa posição é frequentemente um obstáculo terrível para aqueles de nós que procuramos ganhar os nossos irmãos e irmãs, negros para Yaohushua!

Queremos identificar sete importantes personagens bíblicos, cujas raízes podem ser traçadas até Can. Entretanto, não tenciono sugerir em cada caso que essas pessoas foram negras. Quatro desses personagens seriam predominantemente semitas, opostos a Can, mas um estudo das suas raízes documentam uma presença de Can nas suas árvores genealógicas. Tem sido sugerido que o sangue de um negro é como o sangue de Cristo - “Uma gota o torna inteiro” [gens dominante]. A única razão pela qual levantamos esse assunto é para refutar a posição, às vezes encontrada na comunidade negra, de que não há uma ligação étnica entre o cristianismo e a comunidade negra. Essa posição é frequentemente um obstáculo terrível para aqueles de nós que procuramos ganhar os nossos irmãos e irmãs negros para Yaohushua Cristo. Essa lista é obviamente seletiva.

Quais seriam tais personagens a aparecer? Jetro, Josué, Davi, Salomão, os magos, o “crente” etíope [prosélito e não eunuco como foi traduzido nas Escrituras - Eunucos jamais seria aceitos no Templo], e, finalmente, Yaohushua hol-Mehushkháy. As suas afiliações étnicas e contribuições são como seguem:

Jetro (e Zípora)

Eram aparentemente prosélitos da fé judaica (Êxodo 18:7-12). The BibleKnowledge Commentary afirma, como vimos, que os judeus não foram proibidos de se casarem com etíopes (Êxodo 34:11, 16). Moisés e sua mulher tiveram dois filhos: Gérson e Eliézer (Êxodo 18:3,4).

COMENTÁRIO do AUTOR: Faz uns 15 anos atrás eu ouvi em São Paulo uma pregação de um destes tais apóstolos e profetas neo-pentecostais que vem proliferando ultimamente. Ele se chamava, ou tinha o apelido, de Thunder Nelson e era da Jamaica se não me falha a memória. O cidadão, negro de uns dois metros e porte militar, falou longa e detalhadamente da civilização negra que dominou o mundo e foi depois substituída pela civilização jafétita (greco-romana)...

O assunto, para variar, é extenso e "perigoso" cheio de armadilhas para quem se aproximar do assunto com pouco tempo para investigar para ver se as coisas são de fato assim como dizem.

Nas Escrituras o sistema de governo do homem exercendo autoridade sobre o homem só teve início após o dilúvio quanto o ETERNO ordenou que se um homem matasse outro homem o seu sangue também deveria ser derramado por mãos de homens (autoridades humanas). Antes disso não havia governo de homem sobre homem e Caim mesmo tendo matado seu irmão não foi condenado por tribunal algum e o ETERNO não decretou sua morte. Após o dilúvio, rapidamente surge um líder mundial: Ninrode.

Para saber se Ninrode era descendente de Cão basta ler o texto de Gênesis e vai constatar que: sim, de fato Ninrode, construtor de Babel, Ereque, Resem, Nínive e outras grandes cidade era sim um camita, um descente de Cão.

O segundo passo da investigação é verificar se todos os descendentes de Cão eram negros.

Pelos registros bíblicos parece que não é bem assim. Cuxe e Mizraim eram sim negros. Cuxe tem ligações com a etiopia e Mizraim é o egito. Os egípcios eram sim negros, basta ver o retrato e estátuas do rosto dos faraós mais antigos. Porem os cananeus e mesmo o ramo ao qual pertencia Ninrode parece que não eram negros, morenos, berberes, mas com traços menos característicos do que os de Mizraim (Egito) e Cuxe.

Em seguida precisamos verificar a história dos povos antigos, pós diluvianos. Havia principalmente dois focos de civilização e poder no mundo: Um era o Egito e outro a Mesopotâmia.

O Egito na verdade nunca foi forte. O Egito era rico e bem protegido de um lado pelo deserto do Saara, do outro pelo mar Mediterrâneo e do deserto da Arábia. O Egito tinha defesas naturais que desencorajavam invasores mas sempre que precisou lutar o Egito apanhou, e muito.

Já a mesopotâmia era de fato terra de gente que era rica, mas totalmente vulnerável a ataques e por isso ali se desenvolveram não apenas uma, mas várias culturas guerreiras e ferozes: Elamitas, Assírios, Caldeus, etc...

Mas em sua grande maioria os mesopotâmicos eram semitas e não camitas. Portanto, é sem cabimento esta teoria racista sobre supremacia da raça negra, etc, etc, etc, etc. É discurso que agrada a quem gosta de polêmicas racistas, não é o caso escriturístico (Atos 10:34).

COMENTÁRIO do AUTOR: Há três razões pelas quais sabemos que Jetro era negro:

1) Ele não era semita, deixando somente duas escolhas: descendente de Jafé ou de Can. Muitos estudiosos reconhecem que o povo jafetista estava afastado no período do Velho Testamento.

2) Jetro era um midianita. De acordo com o New Bible Dictionary, página 257, Cusã [Etiópia] era um termo arcaico para os midianitas (Habacuque 3:7). John G. Jackson nos diz que Midiã era uma tribo etíope. Geograficamente Midiã, localizada ao Sul da Arábia, era ocupada pelos cusitas. De acordo com William Leo Hansberry, professor de história clássica na Howard University, derivativos de Cuxe, como Cusã-Risataim, Cusi, Cusita e Cusitas no Talmude e no Velho Testamento, são expressões etnológicas que são tradicionalmente consideradas como tendo sido geralmente usadas em uma grande parte da Ásia Ocidental e Sudeste da Ásia, quando se referem à Etiópia e povos etíopes. A filha de Jetro era cusita/etíope (Números 12:1). Orígen, o clássico estudioso cristão, de descendência africana, descreve Zípora como negra e linda.

3) Jetro também era considerado um queneu (Juízes 1:16). Os queneus eram uma tribo cananita (Gênesis 15:19), descendentes de Can. Jetro adorava ao ETERNO de Israel (Êxodo 18:10-12) e ensinou Moisés governar o povo escolhido do ETERNO (Êxodo 18:13-27).

Josué

Josué é uma figura importante na história hebraica. Josué foi o sucessor de Moisés como líder do povo hebreu. Sob a liderança de Josué, Israel conquistou Canaã/Palestina (Josué 9), e a terra foi mais tarde denominada Israel. Quando a morte se aproximava, Josué convocou os líderes e os incentivou a ter fidelidade na conquista (Josué 23). Foi Josué quem pronunciou essas palavras que estão dependuradas na porta da frente da minha casa: “Porém eu e a minha casa serviremos ao Criador” (Josué 24:15). Qual era a ligação de Josué com o povo de Can? Josué era da tribo de Efraim (Números 13:8; I Crônicas 7:22-27), que foi o filho mais novo dos dois filhos de José com a sua esposa egípcia Azenate – uma negra (Gênesis 41: 50-52). Efraim foi o progenitor da tribo que tinha o seu nome. Josué era descendente de Efraim, que foi o filho de uma mulher africana.
É interessante notar que o espia companheiro de Josué, Calebe, também tinha raízes de Can. Calebe era da tribo de Judá (Josué 14:6,14) e era também filho de Jefoné, o quenezeu. Judá, o progenitor da tribo, foi pai de filhos gêmeos de nome Perez e Zerá (Gênesis 38) de uma mulher descendente de Can, chamada Tamar. Jefoné, o pai de Calebe, era um quenezeu. Os quenezeus eram uma tribo cananita (Gênesis 15:19). Josué e Calebe eram os dois espias que foram espionar Canaã e trouxeram o relato da minoria (Números 13-14). Josué representava Efraim, e Calebe representava Judá.

Davi e Salomão

Davi foi o maior dos reis de Israel, descrito em Samuel 16 até I Reis 2:11 (I Crônicas 11-29), além de muitos Salmos. Ele se iguala com Moisés como uma das figuras mais dominantes no Velho Testamento. A bisavó de Davi foi Raabe, a cananita [negra]. Raabe está relacionada na Galeria da Fé (Hebreus 11) e comparada ao santo patriarca Abraão em Tiago 2:23-25. O nome da avó de Davi era Rute. Rute era uma moabita. De acordo com o Pictorial Bible Dictionary, página 768, os moabitas eram cananitas. Davi era um homem de compleição clara, particularmente comparado com os filisteus de compleição escura, que eram descendentes diretos de Can (I Samuel 17:42; Gênesis 10:14).

Salomão foi o filho de Davi com uma mulher descendente de Can, chamada Bate-Seba. Bate-Seba significa filha de Seba, o que talvez reflita as suas raízes tribais. Em Gênesis 10:7, Seba é listado na família de Can. Bate-Seba era casada com Urias, o heteu. Você pode se lembrar que os heteus traçavam as suas raízes até ao neto de Can, Hete (Gênesis 10:15). A compleição de Salomão e as características de seus cabelos foram descritos em Cantares 5:10-11. Essa descrição é aparentemente dada pela mulher que se descreveu como “morena, mas linda” (Cantares 1:5). (David Adamo, Ph.D. em Velho Testamento pela Baylor University, afirma que essa frase poderia facilmente ser traduzida “negra e linda” e ainda permaneceria verdadeira ao texto hebraico). Essa srta. de compleição escura descreveu as características de Salomão como segue: O meu amado é branco e rosado; ele é o primeiro entre dez mil. A sua cabeça é como o ouro mais apurado, os seus cabelos, crespos, pretos como o corvo (Cantares 5:10,11)

No hebraico temos:

O meu amado é bronzeado e belo, mais do que mil outros! A sua cabeça é de puro ouro e ele tem cabelos ondulados e negros (Shir Shua-ólmoh 5:10,11 [Cânticos de Salomão]).

A palavra hebraica para “branco” na versão King James é “tsach” (5:10). A definição dada é “deslumbrante” ou “ensolarado” ou “brilhante”. A palavra hebraica traduzida “ruddy” na versão King James é “Adom” da palavra raíz “Adão”, que significa tirado da terra”. Eu já tenho discutido a palavra “vermelho” relacionada com o povo negro, anteriormente. Cremos, por esses dois versos, que podemos deduzir dois fatos concernentes às características físicas de Salomão: (1) a sua cabeça era como o ouro - significando uma cor bronzeada [negra], deslumbrante, ensolarada ou brilhante e (2) os seus cabelos eram pretos, como arbusto e ondulado.

Os Magos

A história dos magos é registrada em Mateus 2:1-12. A Escritura não nos diz que haviam três magos. Ela simplesmente diz: “eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo” (Mateus 2:1,2). A tradição [católica] diz que haviam três magos, pelo fato deles terem trazido três oferendas; ouro, incenso e mirra”.

Dentre as razões [dadas pela ICAR] pelas quais esses magos, ou pelo menos um deles, terem sido mostrados como um homem, ou homens, negro/negros, estão as seguintes:

(1) As oferendas apresentadas (ouro, incenso e mirra) eram abundantes no Sul da Arábia e no Leste da África. Pelo fato de se crer que essas ofertas tenham vindo dessa área, acredita-se que os magos vieram dessa área. De acordo com o Dr. Custance, era quase uma opinião universal, pelos patriarcas da igreja primitiva [diga-se ICAR], que os magos vieram do Sul da Arábia, ou possivelmente das partes adjacentes da África, ou seja, a Etiópia e Somália. O Dr. Custance argumenta ainda que o Sul da Arábia era grandemente de origem dos descendentes de Can, particularmente Hadramaut e Yemen. Nem o Sul da Arábia nem o leste da África fica a leste de Jerusalém. A Escritura diz que esses magos vieram do leste e viram a estrela no leste (Mateus 2:1). O Dr. Custance concilia esse problema notando que o Sul da Arábia e o Egito são às vezes referido na literatura antiga como a região do leste, e o fato de que eles “viram a sua estrela no oriente” indica que, pelo menos por parte da jornada, eles vieram do oeste.

(2) De acordo com o Dr. Custance, vitrais de igrejas na Europa mostram os magos como negros. Essa tradição tem sido levada para os Estados Unidos, com decorações de natal mostrando os magos, ou pelo menos um, como um negro.

(3) A razão principal pela qual damos algum mérito à idéia é porque Isaías profetizou que reis iriam adorá-lo (Isaías 49:7) e as oferendas seriam trazidas a ele da Etiópia (Isaías 18:7, particularmente A Escritura Viva, Társis, Seba e Sabá (Salmos 72:10, 15). É interessante notar que Társis (Espanha) era habitada pelos filhos de Jafé (Gênesis 10:4). Seba e Sabá (Sul da Arábia e Etiópia) eram habitadas pelos filhos de Can e Sem (Gênesis 10:7; 10:28). Davi viu o tempo em Salmos 72:15, quando os três representantes dessas três maiores raças da humanidade, trariam presentes e adorariam ao Messias. Talvez essa profecia tenha sido cumprida naquela manhã...

O “crente” etíope

A nacionalidade do prosélito [M'Haimna] etíope é obviamente africana. Etnicamente, acredita-se que ele era africano. O Dr. W.A. Criswell mostra que ele deve ter sido um homem talentoso, porque ele tinha o encargo de todo o tesouro da nação (Atos 8:26-39). Na Inglaterra, ele teria sido chamado de Ministro da Fazenda. Nos Estados Unidos ele seria chamado de Secretário do Tesouro. Ele era um homem de muita importância e grande influência.

Ele não necessitava de Yaohushua hol-Mehushkháy para ter uma identidade; ele era um representante do chefe do seu estado, como um membro do seu gabinete. Ele não tinha necessidade de Cristo para obter status. Ele não necessitava do Messias por falta de fé religiosa. A Escritura nos diz que ele saiu da Etiópia a caminho de Jerusalém para “adorar” (Atos 8:27). Ninguém “fez lavagem cerebral” para ele aceitar a Cristo. Certamente um homem da sua posição podia pensar por sí mesmo. Por quê ele necessitava de Yaohushua? Ele necessitava de Yaohushua para experimentar o amor incondicional. Ele necessitava de Yaohushua a fim de se familiarizar com a verdade e realidade final. Ele necessitava de Yaohushua a fim de ter um lar eterno. Ele necessitava de Yaohushua para a salvação. Ele necessitava de Yaohushua para que os seus pecados fossem perdoados. Ele necessitava de Yaohushua para que a sua consciência fosse esclarecida. Por essa razão, também nós necessitamos dEle.

Esse homem tem de ser elogiado porque ele reconheceu que você pode ter ouro sem o ETERNO, cultura sem Cristo, educação sem salvação, um emprego sem alegria e poder sem paz. Esse homem reconheceu que o cristianismo era mais do que uma religião. Uma religião é simplesmente um sistema de crenças e práticas teológicas. Qualquer coisa pode caber debaixo da placa de uma denominação e frequentemente isso acontece. Ateísmo é uma religião. Esse homem reconheceu que Cristo não veio para nos trazer uma religião, mas a Verdade e toda a Verdade sobre o ETERNO. Esse homem reconheceu que o cristianismo lhe oferecia uma oportunidade de gozar de um relacionamento pessoal e íntimo com o ETERNO TODO PODEROSO, através do Seu Filho Yaohushua. Esse homem aceitou a Cristo, foi imerso e prosseguiu no seu Caminho regozijando. Possivelmente ele colocou fogo na Etiópia com a nova fé que ele tinha encontrado, e a Etiópia recebeu o evangelho [de Cristo] bem antes do evangelho alcançar a Europa.

 

OH, QUE MARAVILHOSO SALVADOR TEMOS ENCONTRADO!

Yaohushua!

Eu quero tornar claro que o meu compromisso com Yaohushua está baseado em conteúdo (verdade), convicções baseadas em meus estudos da Sua Verdade, e conversão produzida por Ele, em espírito onipresente. Eu adoraria e serviria à Cristo, sem me importar com a cor dEle. Entretanto, para alguns a aceitação de um Cristo europeu branco é totalmente inaceitável. Tom Skinner fez uma interessante afirmativa sobre esse assunto:

A América negra não quer seguir um Cristo branco. A imagem de um Cristo moldado por um retrato de Sallman é mais do que suspeito. Isso tem se tornado um símbolo desprezível, para o homem negro, de toda a falsidade e tramóia endossada por muitos cristãos brancos. Se Cristo se apropria de uma imagem de um protestante suburbano anglo-saxão, obviamente Ele não é para o homem negro. É inconcebível que esse tipo de Cristo iria morrer pelo povo negro.

Skinner tem sumarizado o que cremos ser o ponto de vista da minoria na comunidade negra [tanto é que é mais fácil ao negro americano aderir ao islamismo do que ao cristianismo]. Entretanto, um importante segmento da comunidade negra assina em baixo dessa teoria. A fim de alcançar esse segmento da comunidade negra, nós temos que destruir esse Cristo caucasiano cultural e colocar no lugar do retrato de Sallman o Yaohushua bíblico histórico, para que os homens, mulheres, meninos e meninas “possam ver a Yaohushua mais claramente”, amá-Lo mais e seguí-Lo mais de perto, dia após dia”.

O verdadeiro Yaohushua irá aparecer? Falando historicamente, o verdadeiro Yaohushua não foi nascido na Europa, ele não foi um produto dos europeus. Ele foi nascido no Oriente Médio (Jo 4:22) e foi abraçado pelos povos de descendência africana, semita e européia. Yaohushua foi o cumprimento de muitas profecias do Velho Testamento a respeito do Messias que deveria ver (Isaías 9:6). Yaohushua se identificou com as pessoas comuns e elas O receberam alegremente. Falando etnicamente, Yaohushua era um mestiço - uma pessoa de ancestralidade mista. Yaohushua era primariamente semita. As pessoas semitas geralmente são classificadas como caucasianas. Entretanto, há cinco senhoras mencionadas na genealogia de Yaohushua Cristo (Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria) - Mateus 1:1-16. As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência de Can. Assim, Yaohushua pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas, descendentes de Can e de descendência caucasiana.

Oh, a sabedoria do ETERNO em enviar o Seu Filho Yaohushua através da linhagem de Sem (Lucas 3:23-28). Os descendentes de Sem são geralmente pardos ou da cor-de-oliva. A Escritura descreve os seus cabelos como lã de carneiro (Daniel 7:9). Essa descrição dos seus cabelos está certamente consistente com a imagem de Yaohushua que apareceu na moeda justiniana de 750 d.Y.

 

Amado(a), acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde,
assim como é próspera a tua alma.
III Jo 2.

 

William Dwight McKissic, SR
Publicado por Renaissance Production Inc.
Tradução: Helen A. Hempel

 

Nota de o Caminho: Este estudo foi editado por nós, principalmente pela arte trinitariana inerente ao autor...

 

SAIBA MAIS: Comentário, verso a verso, do capítulo 10 de Gênesis...

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